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Seleções se preparam para as quartas de final

Depois de 56 jogos disputados de 64 no programa, a Copa do Mundo de 2018 na Rússia para por dois dias, nesta quarta e quinta-feira. Mas os jogadores já estão com a cabeça nas quartas de final

AFP
revista.metropole@rac.com.br
04/07/2018 às 15:09.
Atualizado em 28/04/2022 às 14:43

Seleções se preparam para as quartas de final da Copa (AFP)

Depois de 56 jogos disputados de 64 no programa, a Copa do Mundo de 2018 na Rússia para por dois dias, nesta quarta e quinta-feira. Mas os jogadores já estão com a cabeça nas quartas de final. França em ritmo de Copa América As quartas de final começam na sexta-feira com a França de Kylian Mbappé contra o Uruguai em Nizhny Novgorod (11h00) e Brasil contra a Bélgica em Kazan (15h00). Para os Bleus, virou uma disputa contra equipes da América do Sul. Eles eliminaram a Argentina de Lionel Messi nas oitavas (4-3) e agora encaram a Celeste de Luis Suárez. Antes de talvez encontrar a seleção de Neymar nas semifinais? Seria uma campanha interessante no momento em que a França celebra os 20 anos do seu título mundial, liderado por Zinedine Zidane. Mas ainda é um pouco cedo para tais projeções. A questão para os franceses é saber se o atacante uruguaio Edinson Cavani terá condições de jogar depois de ter sentido a panturrilha. O zagueiro francês Adil Rami, conhecido por sua franqueza, foi taxativo: "A desgraça de uns faz a alegria de outros: não é ruim que tenha se machucado, eu também tive uma lesão na panturrilha, se ele jogar terá 'quebrado a ciência' (fará melhor que os médicos), mas vocêm devem parar de tentar nos fazer acreditar que ele vai jogar". Suárez alfineta Griezmann "Eu sei que 'Edi' terá a vontade, a atitude, a dedicação, a força, que fará de tudo para poder estar lá, mas isso não depende apenas dele", disse seu companheiro no ataque uruguaio Luis Suárez, enquanto o Uruguai treinou na terça-feira sem o seu artilheiro da Copa do Mundo. Suárez também falou à imprensa sobre Antoine Griezmann, o atacante francês que bebe mate, é torcedor do Penarol (de Montevidéu) e que se diz uruguaio de alma. "Ele não conhece o sentimento de ser uruguaio, não conhece a dedicação e os esforços que os uruguaios fazem desde cedo para conseguir ter sucesso no futebol, apesar das poucas pessoas que somos". O jogo está lançado. Do lado do Brasil, o lateral Marcelo e o atacante Douglas Costa voltaram a treinar na terça-feira. O técnico Tite também pode esperar a recuperação de dois potenciais titulares contra a Bélgica. Inglaterra depois do sufoco No sábado será a vez de Suécia e Inglaterra (11h00) em Samara e Rússia contra Croácia em Sochi (15h00). Os "Três Leões" de Gareth Southgate poderão recordar a vitória sobre a Colômbia nas oitavas-de-final. Eles tiveram que suportar o jogo físico (6 cartões amarelos para os colombianos) e não afundaram mentalmente no momento da disputa nos pênaltis (1-1 tempo normal e prorrogação, 4-3 nos pênaltis). Esta é a primeira vez que os ingleses sobrevivem a uma disputa de pênaltis numa Copa do Mundo depois dos fracassos de 1990, 1998 e 2006. Eles esperaram 12 anos para chegar às quartas de final de um Mundial. "Nós sabíamos o que tínhamos que fazer, continuamos calmos, não entramos em pânico", disse Eric Dier, autor da cobrança vitoriosa. O que pensar da Suécia, que não alcançava as quartas de uma Copa do Mundo desde 1994? Vladimir Petkovic, técnico da Suíça eliminada pelos suecos (1-0), diz: "Todos duvidam deles, pensam que são medíocres. Mas são poderosos, homogêneos". Rússia, convidada surpresa As quartas de final de Sochi são totalmente inesperadas. A Croácia impressionou na primeira fase ao humilhar a Argentina por 3 a 0. Com suas duas pérolas Luka Modric e Ivan Rakitic, a equipe entrou para o grupo dos favoritos. Mas ninguém apostou um rublo na Rússia, 70º no ranking da Fifa. A "Sbornaïa" encontrou dois heróis, o goleiro Igor Akinfeev, que eliminou a Espanha nas oitavas-de-final (1-1, 4-3 nos pênaltis), e seu técnico, Stanislav Cherchersov, ex-goleiro pragmático em sua abordagem. O país anfitrião se pergunta se o famoso bigode conseguirá dois feitos: chegar às semifinais e levar para o estádio de Sochi o presidente Vladimir Putin, o último homem do país que parece não ter interesse pela Copa do Mundo.

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