Ativistas dos direitos dos animais foram atingidos por balas de borracha na Rodovia Raposo Tavares
Ativistas retiram cães de laboratório que, segundo eles, praticava maus tratos a animais ( Reprodução/G1)
Seis pessoas foram feridas por balas de borracha durante protesto de ativistas dos direitos dos animais contra o Instituto Royal na rodovia Raposo Tavares. A PM deteve quatro manifestantes do grupo Black Bloc por dano ao patrimônio público - dois deles por atear fogo em uma viatura da Polícia Militar e dois por causarem danos a uma viatura da polícia rodoviária. Um veículo da TV TEM, afiliada da Rede Globo, foi apedrejado e depois incendiado. O conflito começou justamente quando representantes dos ativistas negociavam com a PM a ida de uma comissão até a frente do Instituto Royal. Uma liminar impede que os manifestantes se aproximem do prédio, invadido nessa sexta por dezenas de ativistas, que retiraram 178 cães da raça beagle, usados como cobaia para testes de medicamentos. Policiais da Tropa de Choque faziam um cordão de isolamento e foram empurrados pelos black blocs. Eles reagiram disparando bombas de gás e tiros com bala de borracha contra a multidão. Uma jornalista de "O Globo" foi ferida. Cerca de mil pessoas se aglomeravam em frente ao bloqueio. História Desde a noite de quinta-feira (17) ativistas então no local. Na madrugada de sexta-feira (18), os manifestantes invadiram o instituto e levaram os animais. Eles acusam o instituto maltratar cães da raça beagle, ratos e outros animais usados em pesquisas laboratoriais. Por meio de nota, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência informou que o Instituto Royal é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), criada para promover o desenvolvimento e a pesquisa de tecnologias inovadoras. “O instituto realiza estudos de avaliação de risco e segurança de novos medicamentos. Todos os seus experimentos são conduzidos de acordo com protocolos utilizados internacionalmente”, diz o texto, ressaltando que as pesquisas atendem a todas as exigências feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).