Cenas de tensão e bravura tiveram início em Sumaré
Episódio teve desfecho na movimentada Rodovia Dom Pedro I, sentido Jacareí, em Campinas (Divulgação)
Em um cenário de pânico e violência, um guarda municipal de Paulínia foi vítima de um confronto à queima-roupa durante uma perseguição a um ladrão em fuga, desencadeando uma série de eventos que culminaram em tragédia. O episódio, marcado por tensão e bravura, teve seu início no Jardim Maria Antônia em Sumaré, alcançando seu fatídico desfecho na movimentada Rodovia Dom Pedro I, sentido Jacareí, em Campinas.
O criminoso, em um ato audacioso, roubou um veículo Fiat Strada nas proximidades do limite entre Sumaré e Paulínia. Rapidamente detectado pelos radares da muralha digital da Guarda Civil Municipal (GCM), desencadeou-se uma perseguição frenética, envolvendo uma equipe decidida a conter a ameaça em movimento.
A rota de fuga desenrolou-se pela Rodovia Zeferino Vaz, culminando na marginal da D. Pedro I, quando um dos pneus do veículo estourou, forçando o criminoso a uma parada abrupta. O momento tenso se desdobrou quando o suspeito, abandonando o veículo, desferiu disparos a esmo, atingindo um guarda municipal na região do abdômen e joelho.
O palco do embate armado foi o km 140 da Rodovia Dom Pedro I. Em um inusitado desdobramento, uma viatura da Polícia Militar (PM), transitando pela Avenida Eduardo Pereira de Almeida, cruzou caminho com as equipes da GM de Paulínia, iniciando um apoio imediato à intensa perseguição.
A narrativa do confronto estendeu-se por diferentes vias, incluindo a intrincada malha do bairro Praça Capital. Ao adentrar a marginal da Rodovia Dom Pedro I, o suspeito, munido e a pé, empreendeu uma fuga desesperada. Nesse instante, a equipe da GM de Paulínia lançou-se na direção da área de mata, cruzando a rodovia em sua incansável busca.
O soldado da PM Dias Neto, ao desembarcar em apoio, deparou-se com a cena caótica: dois guardas municipais trocando tiros com o criminoso, em uma tentativa desesperada de resgatar seu companheiro alvejado. Sem hesitação, juntou-se à intervenção, disparando contra o agressor que, ferido e indefeso, sucumbiu no local. Descobriu-se posteriormente que o suspeito, residente em Campinas, possuía um histórico criminal marcado por roubo e latrocínio.
O guarda ferido foi transportado ao Pronto-Socorro do HC da Unicamp. A sorte sorriu-lhe de certa forma, pois o colete à prova de bala, utilizado com bravura, impediu a perfuração no abdômen. Contudo, a munição que atravessou o joelho deixou incertezas quanto a danos internos, exigindo um meticuloso período de observação para avaliar o impacto do projétil.