Sinalizadores levam pânico a moradores de bairro da cidade
Explosivos estavam em vias e terreno da Vila Alberto Simões, em Campinas
(Divulgação)
Ao menos 17 sinalizadores, freqüentemente usados em navios, foram encontrados espalhados em um terreno e em quatro ruas da Vila Alberto Simões, em Campinas. A situação mobilizou viaturas de área do 35º Batalhão de Policiamento Militar do Interior (BPMI) e o esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar de São Paulo (Gate), e levou pânico aos moradores, anteontem pela manhã. Foi necessário isolar algumas ruas. A informação inicial da polícia era de que os artefatos seriam bombas de fabricação caseira.
De acordo com a corporação, a descoberta dos sinalizadores foi feita por um morador da região, co’nhecida antigamente como "Formigueiro", que viu os artefatos e acionou a PM.
A contagem inicial apontou um dos artefatos localizado em um terreno, e os demais espalhados por ao menos quatro vias do bairro. A polícia informou que até então não há informações sobre como eles foram colocadas no local, quem teria feito isso e o que motivou.
A hipótese inicial da polícia é que os objetos tenham sido deixados no local por algum catador de recicláveis. O material foi recolhido e encaminhado para perícia, na Polícia Técnico-Científica.
Após constatar a presença dos artefatos, a PM isolou toda a área e acionou o Gate, que chegou ao local por volta de 13h15. Um dos artefatos foi detonado às 14h51. A constatação de que se tratavam de sinalizadores aconteceu depois de 20 minutos. A unidade de resgate do Corpo de Bombeiros também foi acionada e acompanhou a operação.
De acordo com o Gate, os dispositivos são usados com freqüência em situações de emergência no mar ou em regiões de mata fechada, para emitir sinais visuais e de fumaça para facilitar resgates.
De acordo com a PM, antes da corporação ser acionada, houve manuseio dos objetos por moradores e, mesmo assim, eles não foram acionados. Tudo indica que os dispositivos estavam desativados. O descarte do material no bairro será investigado pela Polícia Civil.
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