‘GANGUE DA FACUL’

Presos quatro suspeitos de furtar computadores na RMC

Crimes teriam sido cometidos em faculdades de Campinas, Sumaré e Santa Bárbara D’Oeste

BARGAS FILHO/[email protected]
05/07/2025 às 14:36.
Atualizado em 05/07/2025 às 15:38
Dois empresários, um comerciante e um técnico em informática são apontados pela Polícia Civil como envolvidos com a quadrilha (Divulgação/DIG)

Dois empresários, um comerciante e um técnico em informática são apontados pela Polícia Civil como envolvidos com a quadrilha (Divulgação/DIG)

Dois empresários, um comerciante e um técnico em informática são apontados pela Polícia Civil como envolvidos com uma quadrilha responsável por uma série de furtos de computadores em faculdades localizadas em municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas). Três deles irão responder a inquérito por receptação - com eles a polícia achou equipamentos furtados . O quarto envolvido é acusado pela polícia pela autoria de um dos furtos.

As investidas contra a "Gangue da Facul", como o grupo passou a ser chamado, estão sendo feitas pelos policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana. Os suspeitos foram presos em Campinas, Sumaré, na Capital paulista e em Serrana, município da Região de Ribeirão Preto. Eles prestaram depoimento e vão responder inquérito policial em liberdade.

Os investigadores já recuperaram 16 computadores, dez CPU's e 60 plaquetas de identificação que confirmam que esses equipamentos foram furtados em faculdades de Campins, Sumaré e Santa Bárbara D'Oeste. A Polícia suspeita que existam outras pessoas envolvidas diretamente nos furtos.

As investigações começaram em junho, quando a DIG localizou em Campinas um comerciante que tinha em sua loja, na região central, computadores furtados. Os policiais chegaram até esse suspeito porque os equipamentos eram oferecidos para compra em lojas virtuais. 

jas virtuais. O comerciante foi detido em Campinas e , segundo a DIG, confessou que havia comprado os equipamentos de um técnico em informática que mora em Sumaré. Esse homem também foi preso.

Em nota, a DIG informou que "com as informações obtidas e as imagens de câmeras de segurança da faculdade e o trabalho de inteligência, o técnico em informática foi identificado. Na casa dele em Sumaré havia dois computadores, além de ferramentas utilizadas nos furtos e 60 plaquetas de identificação de computadores furtados de três faculdades. Ainda de acordo com a Polícia Civil, durante o interrogatório o técnico confessou os furtos.

A partir do rastreamento das informações prestadas pelos primeiros detidos, os policiais localizaram no dia 1º deste mês, no bairro São Matheus, na Zona Leste da Capital paulista, o proprietário de uma loja de informática que havia comprado e revendia dez CPU's Dell furtadas de uma faculdade de Sumaré. Os equipamentos estavam desmontados, sem nota fiscal e com componentes separados.

O quarto envolvido é um empresário da Região de Ribeirão Preto. Segundo a Polícia, em depoimento o suspeito teria confirmado que teria comprado seis aparelhos de um lojista em Campinas e estaria revendendo.

A DIG de Americana informou que o trabalho prossegue "com o objetivo de identificar outros envolvidos e localizar os demais equipamentos subtraídos". A Polícia Civil explicou em nota que a pessoa que compra mercadorias furtadas ou roubadas, para fins de comercialização, tem a pena maior que o próprio furtador, já que fomenta esse mercado criminoso.

Os policiais suspeitam ainda que o grupo é responsável pelo furto de 70 notebooks de um escritório de Americana. Os investigadores não descartam, também, a possibilidade de o grupo criminoso ter sido o responsável pelo furto de 13 câmeras e tripés do Laboratório de Fotografia da Escola de Linguagem e Comunicação da PUC-Campinas, em abril deste ano.

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