FRUTO DE APREENSÕES

Polícia Civil incinera três toneladas de entorpecentes

As drogas foram queimadas em um forno industrial, a mil graus Celsius

Bargas Filho
26/06/2025 às 14:15.
Atualizado em 26/06/2025 às 14:15
O entorpecente foi destruído no forno de uma indústria metalúrgica que fica em Nova Odessa (Divulgação Policia Civil)

O entorpecente foi destruído no forno de uma indústria metalúrgica que fica em Nova Odessa (Divulgação Policia Civil)

A Polícia Civil incinerou três toneladas de entorpecentes - a maior quantidade era maconha - que foram apreendidas desde janeiro deste ano em operações da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), que é uma das unidades da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais). "A destruição dessa droga representa um duro golpe no tráfico de drogas e no crime organizado", comentou o delegado José Carlos Fernandes da Silva, diretor da Deic Campinas. 

O entorpecente foi incinerado em um forno industrial a mil graus Celsius, que é a mesma temperatura de lava de vulcão, que possibilita derreter metais. Entre essa quantidade de droga estão as duas toneladas de maconha que policiais de Campinas apreenderam em Guarulhos em fevereiro deste ano. 

O entorpecente foi destruído no forno de uma indústria metalúrgica que fica em Nova Odessa, município da Região Metropolitana de Campinas(RMC). Essa droga estava guardada no cofre da Dise desde o dia das apreensões e a conclusão dos inquéritos que foram encaminhados à Justiça. 

Além das duas toneladas de maconha apreendidas em Guarulhos foram também destruídos uma tonelada de maconha apreendida pela Dise de Campinas em maio que estava em um caminhão interceptados por investigadores na Rodovia Raposo Tavares, a 292 quilômetros de Campinas. 

Esses entorpecentes pertenciam à facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios. As grandes quantidades foram apreendidas quando tinham destino a Campinas. "Desarticulamos com essas ´prisões grandes esquemas da organização criminosa. Agora, destruímos todo esse material", explicou o delegado Glauco Ferreira, da Dise de Campinas. 

O processo de incineração foi acompanhado por representantes do Ministério Publico do Estado de São Paulo e por agentes da Vigilância Sanitária. 

"Também foram queimadas drogas apreendidas em prisões em flagrantes feitas em bairros de Campinas durante o primeiro semestre. Conseguimos a autorização judicial e fizemos a incineração. O objetivo é não deixar estocado esse entorpecente e liberar espaço no cofre para as novas apreensões que deverão ser feitas", disse Ferreira. 

Os policiais fizeram uma mega operação para o transporte da droga por um percurso de 40 quilômetros, de Campinas a Nova Odessa. 

O entorpecente foi carregado em vans escoltadas por viaturas da Polícia Civil. Pelo menos 25 policiais participaram da operação. 

O esquema especial foi realizado para evitar qualquer possível ação de resgate da droga durante o percurso.

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