Operação Deep Bank

PF de Campinas faz operação contra crimes financeiros

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Campinas, Amparo, Pedreira e Santos; Justiça Federal autorizou o bloqueio de bens e valores de R$ 129 milhões

Do Correio.com
06/07/2023 às 09:10.
Atualizado em 06/07/2023 às 09:10
Operação Deep Bank executa determinação judicial para bloqueio de R$ 129 milhões (Divulgação/ PF)

Operação Deep Bank executa determinação judicial para bloqueio de R$ 129 milhões (Divulgação/ PF)

Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), uma operação contra crimes no Sistema Financeiro Nacional em operações de evasão de divisas, fraudes em contratos de câmbio e operações irregulares de instituições financeiras.

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal em São Paulo, em Campinas, Amparo, Pedreira e Santos, todos no estado de São Paulo. Além das buscas, a Justiça Federal autorizou o bloqueio de bens e valores dos envolvidos no montante de R$ 129 milhões.

De acordo com a PF a operação investiga uma empresa, com sede em Amparo, que atuava como correspondente bancário e utilizava o dinheiro do pagamento de contas de luz, água e outros boletos para fornecer dinheiro em espécie a operadores financeiros paralelos, contribuindo para as práticas criminosas destes.

"Além disso, foram colhidos indícios de que a empresa passou a comercializar moeda estrangeira sem autorização, além de intermediar operações de evasão de divisas, conhecidas como dólar-cabo", informou a PF.

Operação Deep Bank

De acordo com a PF, o nome da operação faz referência à deep web para demonstrar um submundo bancário. As investigações visam coibir principalmente a prática dos crimes de evasão de divisas e operação irregular de instituição financeira, sendo direcionada para alguns dos clientes deste correspondente bancário, que se utilizaram de seus serviços para ocultar transações bancárias e efetuar remessas ilegais de recursos para o exterior.

A soma das penas dos crimes constatados durante a investigação, todos contra o Sistema Financeiro Nacional podem chegar a 26 anos de prisão.

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