Operação visa desarticular esquema de receptação de aparelhos furtados ou roubados
Delegacia Seccional de Americana apreendeu 314 celulares e 15 notebooks sem procedência e com suspeita de roubo ou furto (Divulgação)
A Delegacia Seccional de Americana apreendeu 314 celulares e 15 notebooks sem procedência e com suspeita de roubo ou furto, durante a Operação Big Mobile, deflagrada na segunda-feira pela Polícia Civil do Estado de São Paulo.
O balanço total da ação foi divulgado na noite de anteontem. Na área de abrangência das duas delegacias seccionais de Campinas foram apreendidos 18 aparelhos, um tablet e 14 carcaças.
Em Americana, a ação teve o apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e resultou na prisão de três pessoas, sendo uma delas da própria cidade.
A ação foi realizada em oito cidades que compõem a delegacia: Americana, Santa Bárbara d'Oeste, Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Sumaré, Nova Odessa e Monte Mor.
O Departamento de Polícia Judiciária do interior 2 (Deinter 2), em Campinas, apreendeu um total de 698 celulares.
A Operação Big Mobile visa desarticular um esquema de receptação de aparelhos celulares furtados ou roubados.
ESTADO
No balanço geral da Operação Big Móbile no Estado de São Paulo, 69 pessoas foram presas e 10,7 mil equipamentos apreendidos por serem sem procedência e com suspeita de furto ou roubo.
A Polícia Civil de São Paulo trabalha agora para identificar os proprietários dos celulares recuperados.
A principal forma de realizar essa identificação é através da consulta do número de IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel, em português) do celular, um código numérico que funciona como um RG que diferencia o aparelho dos demais.
Por isso, é importante que a vítima forneça a numeração ao realizar o boletim de ocorrência.
"Cada unidade que realizou a apreensão dos aparelhos vai fazer a identificação através do IMEI. Caso seja possível fazer o processo de forma manual no próprio distrito e com a localização da vítima, o celular será prontamente entregue ao pro prietário", disse o delegado Daniel Borgues, da 1ª seccional de polícia, no centro da capital.
SOBRE A OPERAÇÃO
Cerca de 2,9 mil policiais participaram da terceira fase da Operação Big Mobile.
Os agentes analisaram mais de 1,5 mil boletins de ocorrência registrados de janeiro até o final de fevereiro.
A partir das informações fornecidas pelas vítimas, foi possível identificar o último local que o sinal GPS indicou.
Durante a ação, os agentes fiscalizaram lojas e outros imóveis com base nos levantamentos de inteligência, que apontaram os principais locais para onde os celulares são levados após os crimes. (com Agência SP)
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