Suspeita foi localizada no Jardim Roseira, em Campinas
(Divulgação)
Uma mulher foi presa durante uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo para desarticular uma organização criminosa responsável por cometer roubos a residências na Zona Sul do Rio de Janeiro. A investigada, cujo nome não foi informado, foi detida no Jardim Roseira, em Campinas, e seria a responsável por ceder a conta para receber depósitos proveniente dos crimes cometidos pega quadrilha. Cinco integrantes do bando foram presos durante cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão na zona sul da capital, região metropolitana, além de Campinas.
A ação foi coordenada por policiais da 4ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat). Equipes do Grupo de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), Grupo Especial de Reação (GER) e Serviço Aerotático (SAT), do Departamento de Operações Especiais Estratégicas (Dope), também prestaram apoio na operação.
De acordo com a Disccpat, uma das principais ocorrências na operação aconteceu em um imóvel em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Um casal foi preso com uma réplica de fuzil, celulares, luvas, relógio, anotações de contabilidade de comércio de drogas, porções de cocaína e R$ 875 em espécie.
Em Embu das Artes, na região metropolitana da capital, um homem também foi preso por tráfico. Com ele, foram apreendidos valores em dinheiro e porções de drogas, entre maconha, cocaína e dry - substância derivada da maconha.
Uma outra integrante do esquema foi presa em Heliópolis, na zona sul. As equipes recolheram três celulares e anotações de número de senhas bancárias onde são depositados valores subtraídos das vítimas.
Roubos
De acordo com as investigações, o grupo era de São Paulo e viajava até a capital fluminense para praticar os crimes. O grupo paulista contava com comparsas na capital fluminense.
As investigações começaram após o roubo a uma residência no Jardim Botânico, em junho do ano passado. A partir daí, o grupo foi identificado como sendo de São Paulo. Imagens de segurança dessa casa mostraram que os bandidos chegaram de carro, pularam o muro e passaram pelo menos cinco horas no local.
As câmeras também flagraram o momento que eles saem com bolsas, mochilas e até uma guitarra. Segundo a polícia, o grupo abordava as vítimas com armas de brinquedo e uma vez rendidas, as vítimas eram amarradas e até agredidas.
A investigação também aponta que os criminosos se escondiam no Morro do São Carlos, na região central do Rio, e contavam com o apoio de traficantes.
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