Motorista é preso por furtos em Viracopos

Um motorista de 35 anos, funcionário de uma empresa de remessas internacionais que fica dentro do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foi preso em flagrante ontem por furto e associação criminosa. Ele se valia das informações que recebia sobre cada remessa para fazer o desvio. A polícia acredita que o suspeito vinha agindo há mais de um ano e que tenha angariado cerca de R$ 100 mil com a prática criminosa. 

A ação foi realizada por policiais civis do 9º Distrito Policial (DP) com base em informações que tinham sobre uma pessoa que estaria desviando mercadorias do terminal de cargas de Viracopos. De acordo com o delegado titular da unidade, Sandro Jonasson, as investigações tiveram início há aproximadamente 15 dias, e no início, a equipe não sabia qual era a empresa. O motorista trabalhava na empresa há sete anos e mora no Jardim Paraíso de Viracopos, na região do distrito do Ouro Verde. 

Os policiais passaram a seguir e rastrear alguns suspeitos e conseguiram chegar ao homem que foi preso. "Hoje (ontem), após um breve acompanhamento, quando ele saía da região do aeroporto, nós o abordamos de fronte à sua residência e, num primeiro momento, encontramos ele furtando uma mercadoria de dentro dos pacotes de entrega. Na seqüência em sua residência, havia milhares de mercadorias desviadas/ furtadas dessa empresa de logística internacional", contou Jonasson. 

O suspeito atuava diretamente na entrega das mercadorias que saiam do terminal de cargas e tinha acesso ao sistema de manejo das remessas. Segundo Jonasson, as remessas vinham do exterior e também domésticas, mas a sua grande maioria eram produtos importados. De posse de informações relativas à origem, destino e tipo do produto, que constavam em documento chancelado pela empresa, ele escolhia o que iria furtar. "Ele furtava mediante rompimento dos pacotes, das embalagens e abuso de confiança porque a empresa confiava nesse cidadão para que as entregas fossem realizadas", disse o delegado. 

De acordo com Jonasson, após praticar o furto ele destinava parte dos produtos a receptadores e também os comercializava pelas redes sociais. Alguns ele também mantinha consigo, especialmente relógios. Entre os objetos constam joias, equipamentos odontológicos, equipamentos de estética corporal, produtos voltados a clínicas de estética e beleza e perfumes.

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