COMÉRCIO ILEGAL

Galpão usado para armazenar bebida falsificada é lacrado

Um motorista autônomo de 41 anos foi preso em flagrante

Alenita Ramirez/[email protected]
18/06/2025 às 18:13.
Atualizado em 18/06/2025 às 18:13
 (Divulgação)

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Policiais civis de Campinas flagraram um depósito de bebidas alcoólicas falsificadas, anteontem, em um galpão que servia para armazenamento dos produtos, em Campo Limpo Paulista. As bebidas eram vendidas para estabelecimentos comerciais de toda a região de Campinas. Um motorista autônomo de 41 anos foi preso em flagrante. 

O entreposto funcionava em uma casa e os policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) descobriram o imóvel após uma investigação iniciada há 15 dias. Os agentes perceberam que no local havia entrada e saída de um caminhão. Anteontem, policiais foram no local e encontraram mais de 370 garrafas das bebidas adulteradas. Durante as buscas, também foram encontrados rótulos e embalagens usados para a adulteração. 

"A princípio achávamos que o local seria utilizado para a fabricação e o preparo dessas bebidas falsificadas, mas constatamos que na verdade era utilizado como forma de um entreposto, ou seja, um local em que esse indivíduo armazenava as bebidas, muito provavelmente oriundas de uma fábrica, que ainda é objeto de investigação, para a posterior destinação aos comércios da região", disse o delegado-assistente, Luiz Fernando Dias de Oliveira. 

Apesar dos materiais encontrados, a Polícia apontou que a fabricação clandestina era feita em outro endereço. A investigação trabalha para localizar a fábrica e outros envolvidos na produção. No momento da vistoria, somente o suspeito detido estava no local. Também havias garrafas vazias. As bebidas encontradas no depósito foram apreendidas. O homem foi detido por crime contra a saúde pública, equiparado aos crimes hediondos. 

"É fundamental que os consumidores se acautelem na hora da compra, verificando se o preço está destoando do preço praticado normalmente em mercado e também pesquisas pela internet. Quando o consumidor se deparar com a garrafa que vai adquirir, pode fazer uma simples pesquisa para verificar se ela é idêntica ou bastante semelhante às originais", orientou o delegado titular da DIG, Marcel Fehr. 

O delegado destaca que esse tipo de crime não responsabiliza só quem fabrica, mas quem armazena e comercializa, como adegas, mercados ou qualquer loja que se dedique ao comércio desses produtos. A pena para o crime é de dez a 15 anos.

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