COMÉRCIO

Equipe da GM consegue impedir furto no Centro

Suspeita é de que ladrão esteja envolvido em outros casos

Alenita Ramirez/[email protected]
28/03/2025 às 15:20.
Atualizado em 28/03/2025 às 15:20
 (Divulgação)

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Uma equipe da Guarda Municipal (GM) de Campinas conseguiu impedir um roubo a uma loja de acessórios para celular e prender o ladrão, anteontem de manhã, na região central de Campinas. O criminoso havia invadido o estabelecimento, localizado na esquina da Avenida Aquidabã com José Paulino, que tinha acabado de abrir, e rendeu dois funcionários, uma atendente de 18 anos e um jovem aprendiz de 16 anos. Ele mantinha as vítimas como reféns quando a equipe passou em patrulhamento pela via e suspeitou da porta semiaberta. 

Os guardas pararam para checar e depararam com o bandido, de 19 anos, armado com uma faca perto das vítimas. Na abordagem, o suspeito tentou se livrar da faca passando a arma branca para o adolescente que estava com as mãos amarradas com cabo de UBS. De acordo com o guarda supervisor da equipe, Marco Roberto Fávero Francisco, o criminoso tentou culpar o jovem aprendiz que trabalha no local. "Quando entramos na loja, avistamos três pessoas, uma delas a moça, nos fundos. O homem que estava ao lado dos dois funcionários passou rapidamente a faca para o jovem, mas ele estava com as mãos amarradas. A moça também estava com as mãos amarradas", contou Fávero. 

A suspeita é de que o ladrão esteja envolvido em outros furtos semelhantes na região central. Segundo o supervisor da GM, o homem tem um total de 23 passagens, entre ato infracional, de furto, roubo e tráfico e, apesar de ser morador na região do Campo Belo, vive como morador em situação de rua na Região Central. Ainda conforme Fávero, ele estaria roubando para sustentar o vício com drogas. 

O suspeito simulou estar armado e entrou na loja já anunciando o roubo. Ele rendeu os funcionários e depois pegou a faca que estava na cozinha do estabelecimento. O próprio criminoso abaixou a porta de ferro para impedir que alguém testemunhasse o crime.

Quando os guardas entraram na loja, ele já havia separado aproximadamente 400 produtos, avaliados em R$ 22 mil, e colocado em duas sacolas grandes e em três mochilas, uma delas da atendente. "A funcionária ficou tão nervosa com a situação que pediu demissão. Ela contou que ele disse que só queria os produtos da loja, mas depois decidiu pegar os aparelhos dos dois funcionários também", relatou o guarda supervisor. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial (DP) e a Polícia Civil vai investigar se há ligação com outros crimes.

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