PRESO

Engenheiro surta e mata cachorro de estimação

Caso aconteceu no bairro Real Park, em Sumaré

Alenita Ramirez/[email protected]
03/05/2025 às 12:07.
Atualizado em 03/05/2025 às 12:07
 (Divulgação)

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Um engenheiro de qualidade de 32 anos foi preso em flagrante na manhã de anteontem após matar e esquartejar o cachorro de estimação da família dentro da própria casa, no bairro Real Park, em Sumaré. Segundo a Polícia Militar (PM), o homem alegou surto psicótico e foi socorrido e levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto Atendimento da Unimed Campinas (PAUC) e depois transferido ao Instituto Indaia, hospital psiquiátrico na cidade de Indaiatuba, onde ficou com escolta policial. 

O ataque aconteceu pela manhã, no apartamento do casal, que fica no piso térreo. Foi a esposa dele, também engenheira de 32 anos, quem acionou a PM. Ao chegarem ao local, os agentes depararam com a mulher na portaria, que relatou que o marido estava transtornado e tinha matado o cachorrinho do casal e a ameaçado de morte. 

Naquele momento, segundo os relatos da engenheira, o marido estava esquartejando o cãozinho da raça shih-tzu, de um ano e quatro meses. De acordo com a vítima, o engenheiro havia enforcado o animal e na sequência o estava cortando-o com uma faca. A engenheira autorizou a entrada da equipe policial no apartamento e os agentes depararam com o imóvel repleto de sangue e com o animal já sem vida. 

O suspeito estava nu, sentado ao chão, próximo à janela, empunhando uma faca e golpeando o corpo do cachorro. A mulher relatou que tinha deparado com o marido, com quem está casada há oito anos, segurando o cachorro, sem feri-lo, mas depois apertou o rosto do cachorro com força até o matá-lo. Na sequência, começou a cortar o animal. 

A engenheira negou qualquer agressão física entre o casal durante o período que estão casados. Foi solicitada perícia no apartamento. Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias do crime, que pode ser enquadrado como maus-tratos e crueldade contra animais, conforme previsto na Lei 9.605/98, com pena de até cinco anos de prisão. O caso vai ser investigado no 3º Distrito Policial (DP).

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