FURTO DE ARSENAL

Dois suspeitos são presos pela Polícia por porte ilegal de arma

Ação realizada em Campinas e Atibaia integra as investigações do crime ocorrido em meados de dezembro

Alenita Ramirez/ alenita.ramirez@rac.com.br
18/01/2023 às 08:53.
Atualizado em 18/01/2023 às 08:53

O delegado Luiz Fernando Marucci disse que, por ora, a investigação aponta a participação de cinco criminosos (Zanotto + Divulgação)

Uma operação realizada na manhã de terça-feira (17) por policiais civis do 2º Distrito Policial (DP) de Campinas voltada ao caso do furto de armamento de uma empresa de segurança patrimonial, no Jardim das Bandeiras, no dia 14 de dezembro, prendeu em flagrante dois homens por porte ilegal de armas. Um deles é suspeito de ligação direta com o furto do arsenal. Com eles, foram apreendidas pistolas 380, espingarda, garrucha e munições, além de um carro usado no transporte das armas. A ação policial foi com base em mandado de busca e prisão em dois endereços distintos: no Jd. Aeronave, em Campinas, e no bairro Caetetuba, em Atibaia. 

Em Campinas, o homem de 26 anos foi preso em um imóvel no Jd. Aeronave de Viracopos, no distrito do Ouro Verde. Na cama do suspeito foi achada uma pistola 380, com cerca de 25 munições intactas. A arma tinha a numeração raspada e será periciada para verificar se faz parte do armamento levado da empresa, além de um carro. "Será realizado exame pericial na arma para verificar se ela integra o lote de armas furtadas. Sobre as munições, não é possível checar de fazem parte do arsenal", explicou o delegado Luiz Fernando Marucci.

Segundo Marucci, o homem tem passagem criminal por roubo e é irmão de um comerciante preso no mesmo dia do furto, na região do Parque Oziel, com uma das armas furtadas da empresa. O detido é acusado de envolvimento no furto e é investigado no inquérito. Na casa dele também foram achadas duas porções de maconha. 

Em Atibaia, uma residência foi alvo de um mandado de busca e apreensão e um homem foi preso com quatro armas e munições. Três delas espingardas e a outra uma garrucha. Elas também serão periciadas para checar se fazem parte do lote furtado. 

O detido não era investigado como integrante da quadrilha que invadiu a empresa. "Em um primeiro momento, ele não tem vínculo direto com o crime, mas temos que continuar com as investigações", disse o delegado.

As buscas no endereço de Atibaia, segundo Marucci, deram-se em virtude de um dos investigados ter sido visto no local. "O endereço é conhecido como reduto de integrantes de facção criminosa e também de tráfico de drogas. As buscas foram realizadas por ser um possível local onde poderiam usá-lo para guardar essas armas", explicou o delegado, que acredita que elas já não se encontram mais em Campinas.

Por ora, a investigação aponta a participação de ao menos cinco criminosos. Dois deles já identificados e presos - neste caso irmãos. Eles estão relacionados diretamente com o furto. Segundo Marucci, os ladrões que participaram são todos de Campinas. "As investigações seguem para identificar os demais e localizar as armas", frisou. "Foram várias etapas de apuração. A primeira no dia do furto, quando prendemos uma pessoa com uma arma. Depois, na região do Campo Belo, quatro ou cinco dias depois, quando foram recuperadas nove armas comprovadamente, por meio de perícias parte do arsenal subtraido", disse o delegado. 

O preso em Campinas foi levado à cadeia anexa ao 2°DP, onde ficou à disposição da Justiça. O outro detido, por sua vez, foi apresentado na delegacia do município e as armas seriam analisadas para ver se são da empresa. Sete dias depois do furto, a Polícia Civil apreendeu três espingardas, quatro revólveres, uma pistola, além de munições e coletes durante uma operação no Jardim Campo Belo, em Campinas.

No dia do crime, os ladrões furtaram 54 armas, 17 coletes e 1,7 mil munições de vários calibres da empresa localizada às margens da Santos Dumont, no Jardim das Bandeiras II. Na ação, os criminosos arrombaram o cadeado de um portão lateral e depois outros dentro da empresa. Não havia ninguém no imóvel no momento do crime. Uma funcionária que chegou primeiro percebeu o furto e acionou a polícia.

No mesmo dia à noite, uma ação conjunta da Polícia Civil e Militar localizou um revólver e prendeu um suspeito. Na época, ele alegou que havia comprado a arma para a sua segurança de uma pessoa que a tinha oferecido a ele. 

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