EM UM ESPAÇO ÚNICO

Conselho quer novo estande de tiro para as Forças de Segurança em Campinas

Ideia é a de propiciar aproximação das corporações, que hoje realizam seus cursos de tiro em locais distintos

Alenita Ramirez/ [email protected]
19/07/2022 às 09:01.
Atualizado em 19/07/2022 às 09:01
Encontro organizado pelo Conselho Comunitário de Polícia, em Campinas: entidade reúne apoiadores para projetos de melhoria da Segurança Pública (Ricardo Lima)

Encontro organizado pelo Conselho Comunitário de Polícia, em Campinas: entidade reúne apoiadores para projetos de melhoria da Segurança Pública (Ricardo Lima)

A criação de um espaço único para abrigar um estande de tiros, com cursos de aperfeiçoamento para os integrantes das Forças de Segurança é um dos projetos em estudo pelo Conselho Comunitário de Polícia (CCP), em Campinas. Apesar de ainda não ter data definida para a concretização deste propósito, a diretora jurídica Michelli Rezende Lallo esclareceu que a entidade está buscando parcerias em diversas cidades e estados. 

“Temos vários projetos em fase de estudo, mas a intenção é a de fazer um estande para prática de tiro dos policiais, que seja específico e apropriado para a Segurança Pública. Até existem estandes no município, mas queremos um espaço maior e único para as Forças de Segurança”, explicou. 

A criação do estande único, segundo Michelli, propiciará a aproximação das corporações, que hoje fazem seus cursos de tiro em locais distintos. A Guarda Municipal tem seu próprio estande; a Polícia Civil faz cursos de atualização no Exército e a Polícia Militar realiza uma parte em Campinas e outra em São Paulo. 

O anúncio do projeto foi feito na segunda-feira (18), com exclusividade para o Correio Popular, durante um café com autoridades, promovido pelo Conselho Comunitário de Polícia. O evento foi realizado no Capela Bar, cujo proprietário é um dos colaboradores, e reuniu cerca de 50 pessoas, entre empresários e policiais civis, militares, federais, bombeiros, ambientais, rodoviários e guardas municipais. “Esse encontro é trimestral, mas no período da pandemia não conseguimos nos reunir. Voltamos hoje, no período de comemorações de aniversário da cidade. Esse evento é importante para juntar pessoas importantes da segurança pública para prestigiar os conselheiros que ajudam com diversas ações voltadas para as polícias. É fazer um encontro amigável e aproximar todos que fazem parte de um elo dessa corrente que envolve a segurança pública. É deixar mais forte esse trabalho, trazendo o que há de melhor para a segurança pública e a sociedade”, disse o presidente do CCP, Arthur Vasconcellos Rezende. 

“Este momento de encontro é para apresentar o que o conselho faz. Por exemplo, ajuda na brinquedoteca da polícia, entrega de cobertores, confecção de beckdrops para a polícia... Hoje, vamos mostrar um vídeo que produzimos sobre o trabalho do 1º Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPRV) para homenagear e também apresentar aos empresários que contribuem. É uma forma de unir a iniciativa privada e a polícia”, emendou.

De acordo com Michelli e Rezende, o CCP existe há 37 anos como um órgão sem fins lucrativos, que atua em todo território nacional para buscar auxílio para as Forças de Segurança Pública. “Nossa função é suprir as deficiências do Estado, buscando recursos junto ao empresariado para ajudar as polícias. A população não pode ajudar diretamente, então, o conselho existe para fazer esse repasse”, explicou Michelli.

Contribuições

Entre as contribuições, os conselheiros destacaram a reforma da sede do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo 2 (Deinter-2), do complexo da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic); 4º Distrito Policial (DP), máscara para Guarda Municipal (GM) durante a pandemia, conserto do telhado da 3ª Companhia do 35º Batalhão da Polícia Militar, entre outros. 

“É muito importante a integração das forças de segurança, dos órgãos de segurança e penitenciárias. São instituições unidas para combater o crime. A sociedade civil não pode ficar isolada desse combate, visto que a população é o consumidor final da segurança pública. A sociedade tem de estar inserida no sistema de segurança para que ela possa se sentir segura”, defende o delegado Oswaldo Diez, da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic). 

Estavam ainda no encontro o delegado-executivo da Polícia Federal, Paulo Henrique Martineli, o embaixador e juiz adjunto do Tribunal Penal Internacional, Oderli Feriani, o comandante do 35º BPMI, tenente-coronel Wilson Cardoso Júnior, a comandante da GM de Campinas, Maria de Lourdes Soares, entre outros.

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