Policiais em frente à sede da Associação Espiritual de Umbanda Pai Tajubim, da qual o acusado é diretor (Ricardo Lima)
A primeira audiência do processo contra o líder espiritual André Lanzoni durou aproximadamente 4 horas, contou com depoimento de 11 vítimas e foi realizada por videoconferência. Estavam previstos os depoimentos de testemunhas, inclusive da polícia, e do réu, mas, como não houve tempo, os demais envolvidos foram dispensados e uma nova audiência será remarcada para ouvir os demais no dia 19 de agosto. Lanzoni segue preso.
O MP havia oferecido seis denúncias envolvendo sete vítimas. O processo tramita em segredo de Justiça. O acusado foi denunciado por crimes de violação sexual “mediante fraude na forma qualificada, por ter o agente autoridade sobre a vítima, em continuidade delitiva”. A mulher de Lanzoni não foi denunciada. As denúncias contra o líder espiritual começaram a ser feitas para policiais do 12º Distrito Policial (DP), no distrito de Sousas, em dezembro de 2021.
Ao menos 14 mulheres registraram ocorrência ao longo da investigação. Paralelamente, ao menos três vítimas preferiram denunciar diretamente no MP, por meio de e-mail.