No momento do crime, Gyovanna e uma amiga retornavam de uma adega, onde foram comprar refrigerantes (Divulgação)
A estudante de ensino médio Gyovanna Aline Lopes Ribeiro, de 15 anos, foi morta com um tiro no abdômen, quando teve seu celular roubado em Hortolândia. Ela teve uma atitude provocada pelo medo: empurrou o assaltante que interpretou como uma reação. O homem que agiu sozinho Ele fugiu em uma moto levando também o celular de uma amiga da vítima, que também tem 15 anos. O crime foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte).
A Polícia não tinha conseguido,até ontem à tarde, prender e nem identificar o autor do crime que foi descrito pela adolescente que sobreviveu como um homem magro, moreno, trajava moletom escuro e usava máscara. Há dois Hortolândia não registrava casos de latrocínio. O último havia acontecido em em setembro de 2023 - naquele ano ocorreram três casos na cidade, segundo dados estatísticos da SSP (Secretaria de Segurança Pública)
O crime aconteceu por volta das 23 horas de domingo na rua Tom Jobim, no bairro Jardim Nova América. Isabelly a a amiga estavam retornando de uma adega, onde foram comprar refrigerantes, quando o assaltante em uma moto chegou perto delas e armado exigiu o celular de cada uma.
O relatório feito pela Polícia Militar, com base nas declarações da amiga da estudante, descreve como o crime aconteceu. “As duas estavam próximo a um estabelecimento comercial momento em que foram abordadas por um indivíduo desconhecido ocupando uma moto, o qual anunciou o roubo e subtraiu os aparelhos de telefone celular de ambas”.
Os policiais ainda detalham como o crime aconteceu com base no depoimento da amiga da estudante. “ O roubador exigiu ainda que as vítimas revelassem a senha de bloqueio dos aparelhos, e nesse momento Gyovanna ficou nervosa e empurrou o meliante de cima da moto que caiu ao solo e na sequência sacou a arma de fogo e efetuou disparo contra Gyovanna”
O assaltante fugiu com a moto em alta velocidade. Desesperada, a amiga da estudante gritou por socorro. Moradores saíram de casa e telefonaram para a polícia pedindo ajuda. Frequentadores da adega também se aproximaram. O padrasto da adolescene foi um dos primeiros parentes a chegar no lal. É que ele estava na adega. Gyovanna foi levada para o Hospital Municipal Municipal por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. Ela não resistiu ao ferimento.
“De repente começaram a chegar mensagens para a mãe da Gyovanna enviadas pelos amigos dela. Foi desesperador”, disse uma amiga da estudante, que preferiu não se identificar. A família das adolescentes não quiseram falar sobre o caso. O corpo da adolescente passou por autópsia no IML (Instituto Médico Legal) de Americana. O sepultamento foi marcado para às 16h30 de hoje no cemitério Parque das Flores, em Campinas.
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