EM INDAIATUBA

Segurança do prefeito Jonas é sequestrado e baleado

Vítima foi baleada no peito depois quer os bandidos descobriram que ele era GM

Milene Moreto
13/02/2014 às 21:22.
Atualizado em 26/04/2022 às 22:41

Um dos Guardas Municipais responsável pela escolta do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), foi vítima de uma tentativa de latrocínio no início da tarde desta quinta-feira (13). Alirio Monteiro seguia com seu amigo também GM, José Carlos de Moura Dias, para o Helvetia, em Indaiatuba, quando foram abordados por três homens que mantiveram a dupla em cativeiro. Ao descobrirem que Moura Dias era GM, os bandidos dispararam contra ele. Monteiro foi amarrado, colocado no porta-malas de um carro, abandonado próximo da casa onde ficaram reféns. Monteiro conseguiu se soltar e foi socorrido por moradores que passavam pelo local. Moura Dias levou um tiro no peito, foi socorrido e levado para o Hospital de Clínicas da Unicamp. Seu estado de saúde é estável e ele não corre risco de morte. Monteiro que acompanhou o trabalho da polícia para tentar chegar até os responsáveis pela tentativa de assalto e pelo sequestro, disse que estava de folga. "Meu colega (Moura Dias) me convidou para ir até o Helvetia. Seguia com ele quando fomos abordados. Eles nos levaram até uma casa. Não sei o que eles queriam. Eles pegaram meu amigo e só ouvi o disparo. Depois fui amarrado e colocado no porta-malas", disse o segurança do prefeito. Monteiro conseguiu se soltar e pediu ajuda a um morador que passava no local. Alguns pertences dos guardas foram levados pelos bandidos. A Polícia Civil, Militar e a Guarda Municipal fizeram buscas durante toda a tarde na região do Campo Belo. Um dos carros utilizados na abordagem dos GMs, um Fiat Uno foi localizado. Dentro do automóvel foram localizados objetos que pertenciam aos guardas. A polícia interrogou três suspeitos de terem participado do crime. Eles estavam escondidos próximos do local onde o carro utilizado pelos bandidos foi achado. No entanto, as vítimas não reconheceram os suspeitos. O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Alexandre Prado esteve no local e afastou a possibilidade de associação do crime com o fato de Moreira ser segurança do prefeito. "Inicialmente estamos tratando do caso como uma tentativa de latrocínio. Não existe relação do crime com o fato de Monteiro ser da escolta prefeito", afirmou.

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