Vítima foi baleada no peito depois quer os bandidos descobriram que ele era GM
Um dos Guardas Municipais responsável pela escolta do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), foi vítima de uma tentativa de latrocínio no início da tarde desta quinta-feira (13). Alirio Monteiro seguia com seu amigo também GM, José Carlos de Moura Dias, para o Helvetia, em Indaiatuba, quando foram abordados por três homens que mantiveram a dupla em cativeiro. Ao descobrirem que Moura Dias era GM, os bandidos dispararam contra ele. Monteiro foi amarrado, colocado no porta-malas de um carro, abandonado próximo da casa onde ficaram reféns. Monteiro conseguiu se soltar e foi socorrido por moradores que passavam pelo local. Moura Dias levou um tiro no peito, foi socorrido e levado para o Hospital de Clínicas da Unicamp. Seu estado de saúde é estável e ele não corre risco de morte. Monteiro que acompanhou o trabalho da polícia para tentar chegar até os responsáveis pela tentativa de assalto e pelo sequestro, disse que estava de folga. "Meu colega (Moura Dias) me convidou para ir até o Helvetia. Seguia com ele quando fomos abordados. Eles nos levaram até uma casa. Não sei o que eles queriam. Eles pegaram meu amigo e só ouvi o disparo. Depois fui amarrado e colocado no porta-malas", disse o segurança do prefeito. Monteiro conseguiu se soltar e pediu ajuda a um morador que passava no local. Alguns pertences dos guardas foram levados pelos bandidos. A Polícia Civil, Militar e a Guarda Municipal fizeram buscas durante toda a tarde na região do Campo Belo. Um dos carros utilizados na abordagem dos GMs, um Fiat Uno foi localizado. Dentro do automóvel foram localizados objetos que pertenciam aos guardas. A polícia interrogou três suspeitos de terem participado do crime. Eles estavam escondidos próximos do local onde o carro utilizado pelos bandidos foi achado. No entanto, as vítimas não reconheceram os suspeitos. O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Alexandre Prado esteve no local e afastou a possibilidade de associação do crime com o fato de Moreira ser segurança do prefeito. "Inicialmente estamos tratando do caso como uma tentativa de latrocínio. Não existe relação do crime com o fato de Monteiro ser da escolta prefeito", afirmou.