EPIDEMIA

Secretário diz que dengue já atingiu seu pico

Tendência será de queda a partir de maio, mas os números de abril devem ficar próximos de 2 mil registros, como ocorreu em março

Guto Silveira
12/04/2013 às 17:59.
Atualizado em 25/04/2022 às 20:44

O secretário municipal da Saúde, Stênio Miranda, disse nessa quinta-feira (11), que o número de casos de dengue em Ribeirão Preto chegou ao pico em março com quase 2 mil novos casos. “Em abril devemos ter um número parecido, mas em maio a tendência é de queda pela metade, com os registros se reduzindo nos próximos meses”, afirmou o secretário, apontando que este é um ciclo endógino, com mais casos em março e abril.

Stênio Miranda também disse que esse não é mais um momento de trabalhar com a prevenção, mas de planejar as ações para a redução de casos no próximo ano. “A prevenção que precisávamos fazer, foi feita. Agora é o momento de garantir atendimento às pessoas e reforçar na população a confiança nos serviços públicos e privados de saúde”, comentou.

Para o secretário, apesar da preocupação generalizada da população, os atendimentos estão ocorrendo, tanto que não houve qualquer caso grave. “Neste momento temos que atender as pessoas e pedir que elas colaborem com os serviços. Ninguém ficará sem atendimento”, assegurou.

Como parte do planejamento de ações para a prevenção do próximo ano, o secretário já enviou ofício à Prefeitura solicitando a contratação de mais agentes de controle de vetores, cujo concurso já foi realizado e os cargos criados na semana passada, quando a Câmara Municipal aprovou projeto da Prefeitura para a criação de 130 cargos.

“Inicialmente chamaremos 100 aprovados no concurso. Depois chamaremos os demais. Após a contratação haverá o treinamento para que no meio do ano os agentes possam iniciar o trabalho de prevenção”, disse Stênio. Hoje a Secretaria tem 147 agentes de controle de vetores. “Temos que fazer o que está preconizado, que é o controle de criadouros para reduzir a circulação do mosquito transmissor”, afirmou.

REGISTROS

Os casos registrados no primeiro trimestre, com 3.409 casos, é 999,6% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, que ficou em 310. Mas 2012 foi um ano atípico, com pequeno número de registros. Em 2011, por exemplo, foram 9.257 casos de janeiro a março. No ano anterior, 2010, o número do trimestre chegou a 13.893.

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