Antes da votação na Câmara, Ceoldo tinha conhecimento da possível rejeição e marcou conversa com responsável sobre vetos na Astel
O secretário de Governo Osvaldo Ceoldo, empossado na quinta-feira passada, disse entender o posicionamento dos vereadores em relação aos vetos apostos a leis aprovadas pela Câmara, por já ter sido vereador e saber que quando o legislador apresenta um projeto, quer ver a ideia em vigor. “Já fui vereador e sei como é isso”, afirmou. E até disse concordar com o mérito das propostas. “Achei o mérito pertinente”. Apontou também compreender que os vetos ocorreram por algum motivo do Executivo.Ele informou que antes da votação ocorrida na noite desta terça-feira (3) falou com a responsável pelos vetos a leis na Assessoria Técnica Legislativa (Astel) e disse querer ver todas as propostas de veto que estão na Prefeitura para tomar conhecimento e ver o que pode ser feito. “Na primeira oportunidade vou olhar tudo”, disse Ceoldo, admitindo que em função da agenda apertada só tomou conhecimento dos vetos horas antes da votação. “Cheguei a telefonar para os três vereadores e percebi que eles estavam irredutíveis e defenderiam a derrubada dos vetos. Também telefonei para o Genivaldo (Gomes-PSD) e senti que seria difícil a defesa do acolhimento”, afirmou o secretário. O interesse em olhar os futuros vetos é entender se as justificativas são pertinentes e se não há possibilidade de alteração da medida. Ele citou como exemplo a tramitação de projetos na Câmara Federal, onde foi assessor de um deputado. “Lá quando um projeto chega a ser protocolado é porque há viabilidade de tramitação. A discussão política vem depois. Mas até o protocolo há um caminho longo”, comentou. Ele não afirmou que o caminho é filtrar as propostas, mas defendeu maior diálogo em torno das propostas.