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Região de Campinas reúne o maior número de casos de varíola dos macacos no Brasil

Com mais uma confirmação quarta-feira em Indaiatuba, total sobe para três na região; Brasil registra onze pacientes até agora

Do Correio Popular
23/06/2022 às 09:31.
Atualizado em 23/06/2022 às 09:31
Doença é transmitida por contato direto ou indireto com as lesões de pele, contato próximo por tempo prolongado, por vias sexual e/ou respiratórias. (Agência Brasil)

Doença é transmitida por contato direto ou indireto com as lesões de pele, contato próximo por tempo prolongado, por vias sexual e/ou respiratórias. (Agência Brasil)

Com a confirmação de mais um caso divulgado quarta-feira (22), a região de Campinas tem o maior número de ocorrências de varíola dos macacos no país. Dos 11 registros da doença no Brasil, três são na região. A Prefeitura de Indaiatuba anunciou ontem (22) um segundo caso de monkeypox na cidade, um homem de 38 anos, parente do primeiro paciente notificado. O terceiro caso foi em Vinhedo. E ainda há uma suspeita em investigação em Americana. De acordo com o Ministério da Saúde, são sete casos confirmados da varíola dos macacos no Estado de São Paulo, dois no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul. Outros 11 estão sendo investigados: dois no Ceará, quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre, um em São Paulo e dois no Rio Grande do Sul. 

Segundo a Prefeitura de Indaiatuba, o novo caso no minicípio é considerado importado e foi confirmado por exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz. O paciente apresentou os sintomas, assim que retornou de uma viagem à Europa. A Secretaria Municipal de Saúde divulgou que o paciente, de 38 anos, passa bem e segue em isolamento domiciliar. Ele já se encontrava em isolamento devido ao contato com um membro da família, que foi o primeiro caso na cidade. A Pasta da Saúde acrescentou que o novo paciente estava sendo acompanhado diariamente e apresentou as primeiras lesões no corpo no início da tarde da última segunda-feira (20). O material para exame foi colhido e a confirmação da doença chegou na noite do mesmo dia. “De maneira geral, o prognóstico é bom e o cuidado habitual das lesões é o tratamento nesses casos, não havendo terapia específica”, explica o infectologista Ingvar Ludwig.

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