Mário Gattinho ativa 100% de sua capacidade operacional

Depois de atrasos nas obras por conta das chuvas, o Hospital Pediátrico Mário Gattinho passou a operar com capacidade total. Na tarde de quinta-feira (20) foram realizadas as últimas transferências de pacientes para a nova unidade hospitalar. Oito pacientes já tinham sido transferidos na última sexta-feira (14) para leitos de enfermaria e, na tarde de quinta-feira, outros 16 foram para a unidade pediátrica, sendo 14 para UTI e duas para enfermaria. Agora todos os atendimentos de pediatria, que antes eram realizados no Hospital Mário Gatti, passarão a ser realizados no Mário Gattinho. A unidade pediátrica da Rede Mário Gatti conta com 56 leitos, entre enfermaria, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), leitos-dia e pronto-socorro. 

Essas transferências realizadas na tarde de quinta-feira concluíram a terceira e última fase de implantação do Mário Gattinho, que teve início no dia 20 de dezembro do ano passado. "Com a transferência das últimas crianças internadas na UTI Pediátrica do Hospital Mário Gatti para o Hospital Mário Gattinho, finalizamos a mudança de toda pediatria que funcionava no Hospital Mário Gatti para o novo Hospital Mário Gattinho. Colocando essa unidade pediátrica em plena atividade a partir de hoje", celebrou o presidente da Rede Mário Gatti, Sergio Bisogni. 

Mesmo funcionando parcialmente, o Hospital Pediátrico Mário Gattinho atendeu em média 106 crianças em janeiro. Em fevereiro foram realizados uma média de 203 atendimentos por dia. No mês passado, foram atendidas, em média, 247 crianças diariamente. O aumento recente tem relação com as doenças respiratórias. Para atender essa demanda no período de sazonalidade dessas doenças, a Rede Mário Gatti reconfigurou a ocupação da unidade pediátrica e, desde quinta-feira, 56 leitos estarão disponíveis tanto em terapia intensiva quanto em enfermaria e retaguarda. 

A reconfiguração ocorre também para atender normas técnicas do Ministério Saúde, que levaram a necessidade de reduzir de nove para sete os leitos de retaguarda e de quatro para três os de recuperação pós-anestésica. Para suprir essa redução, três leitos extras temporários foram instalados na área prevista para a brinquedoteca. 

Assim, desde quinta-feira, a unidade passa a contar com 27 leitos de enfermaria (dos quais 11 para lactentes e um de isolamento), 14 de UTI, três para recuperação pós-anestésica, três leitos-dia, além da estrutura de apoio ao pronto-socorro com sete leitos de retaguarda e dois de urgência. As estruturas destinadas à recuperação pós-anestésica e leito-dia funcionarão como reserva técnica e transformadas em UTI ou enfermaria, de acordo com a necessidade.

Desde o início do funcionamento do pronto-socorro infantil, mais de 20 mil crianças foram atendidas no pronto-socorro. Para atender a demanda da sazonalidade, a Rede Mário Gatti manteve, também, até sexta-feira da semana passada, 19 leitos de enfermaria no Mário Gatti. Com a transferência da UTI nesta quinta-feira, a Rede desativa o 4º andar do hospital e trabalha em um projeto para ampliar a oferta de leitos de enfermaria e de UTI para adultos.

A próxima etapa, que ocorrerá após o término no período de sazonalidade, será o funcionamento do centro cirúrgico, com duas salas. A Rede Mário Gatti está adquirindo as mesas cirúrgicas elétricas e em processo de contratação de anestesistas. As crianças que precisarem de cirurgia nesse período não ficarão desassistidas, porque os procedimentos continuarão ocorrendo no Hospital Mário Gatti. O motivo do centro cirúrgico não entrar agora em funcionamento agora é o período de sazonalidade das doenças respiratórias. Portanto, é necessário garantir espaços para internações, num eventual agravamento dos casos. Nessa possibilidade, a área do centro cirúrgico pode ser transformada em UTI. Segundo informou o hospital, essa é uma medida de cautela para garantir atendimento a quem precisar.