TELEMEDICINA

Dez unidades de saúde em Campinas vão iniciar teleatendimento

Nessa etapa, objetivo é aliviar a demanda de pessoas com síndromes respiratórias, que subiu 90,5% na semana passada

Da Redação
04/06/2022 às 10:36.
Atualizado em 04/06/2022 às 10:36
A teletriagem, que é uma ação conjunta da Secretaria de Saúde e Rede Mário Gatti (Unidades de ProntoAtendimento, Hospitais Mário Gatti e Ouro Verde) (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

A teletriagem, que é uma ação conjunta da Secretaria de Saúde e Rede Mário Gatti (Unidades de ProntoAtendimento, Hospitais Mário Gatti e Ouro Verde) (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

A partir desta semana, 10 unidades básicas de saúde de Campinas passam a contar com a primeira experiência de teleatendimento médico na rede municipal. O projeto-piloto será de teletriagem e estará disponível no DIC 1, Vila União, Florence, Valença, São Domingos, São Marcos, Barão Geraldo, Centro, Taquaral e Sousas. Nessa primeira etapa, o objetivo é aliviar a demanda de pessoas com síndromes respiratórias, que aumentou 90,5% só na semana passada, com 10.378 mil pessoas atendidas entre 22 e 28 de maio, contra 5.449 entre os dias 1 e 7 do mesmo mês.

A teletriagem, que é uma ação conjunta da Secretaria de Saúde e Rede Mário Gatti (Unidades de Pronto-Atendimento, Hospitais Mário Gatti e Ouro Verde), vai funcionar da seguinte maneira: o paciente chegará aos centros de saúde, será atendido por um profissional de enfermagem e passará por uma avaliação de risco feita on-line por um médico que estará em uma sala devidamente equipada no Hospital Mário Gatti. Em caso de necessidade, o paciente será encaminhado para um pronto-socorro. Quarenta pacientes devem ser atendidos por dia pela teletriagem.O serviço está sendo implantado com recursos já existentes na rede, tanto de equipamentos como profissionais.

Telemedicina

O projeto vai ajudar na futura implantação da telemedicina na rede pública municipal de saúde, cujo processo está em licitação e prevê a realização de serviços de teleconsulta, telediagnóstico, telemonitoramento ou televigilância e teleconsultoria. 

A telemedicina, que também é conhecida como teleconsulta, ocorre por meio de uma plataforma que será disponibilizada pela unidade de saúde e que também deverá ser instalada no computador, tablet ou smartphone. A recomendação é que, antes da consulta, a pessoa cheque se a câmera e microfone estão funcionando de modo correto. 

O primeiro pregão para aplicação da telemedicina foi suspenso em 29 de setembro para responder a pedido de esclarecimentos. Atualmente, está na fase de prova de conceito - regra prevista no processo de licitação de compra em que uma comissão avalia o produto apresentado e registra, em nota, se a empresa cumpre os itens necessários à prestação do serviço.

A telemedicina deve ser adotada nos 67 centros de saúde, três policlínicas e nos atendimentos de consultas de especialidades dos Hospitais Mário Gatti e Ouro Verde. O sistema deverá ter capacidade para a realização de 70 mil consultas on-line por mês, o que representa cerca de 55% das 130 mil consultas presenciais feitas nas unidades de atenção básica (centros de saúde) e de atenção secundária (policlínicas e ambulatórios de hospitais). 

A telemedicina vai integrar a rede de assistência à saúde do município por meio de sistemas já implantados, como o e-SUS, que fornece todas as informações dos pacientes, como exames, vacinas, etc. De acordo com o secretário de Saúde, Lair Zambon, a implantação da plataforma dará mais agilidade ao atendimento e, com isso, otimizará o tratamento. 

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