SAÚDE

Campinas confirma caso de varíola dos macacos em grávida

Cidade chega a 20 contaminados pela doença; informações foram transmitidas durante live

Do Correio.com
05/08/2022 às 17:06.
Atualizado em 05/08/2022 às 17:22
Segundo a Saúde, todos os pacientes estão sendo acompanhados (Divulgação)

Segundo a Saúde, todos os pacientes estão sendo acompanhados (Divulgação)

A Secretaria de Saúde confirmou, nesta sexta-feira (5), mais dois casos de monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. Durante o anúncio, a pasta informou que uma das duas gestantes contaminadas no estado de São Paulo é moradora da cidade.

Agora o número de pacientes subiu para 20 em Campinas. São 18 homens e duas mulheres, têm entre 23 e 50 anos. Seis deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução. Do total de casos, 12 são importados e oito autóctones.

Segundo a Prefeitura de Campinas, o atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.

As informações foram transmitidas durante uma live nas redes sociais do prefeito Dário Saadi (Republicanos).

Sintomas

O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;

  • Caroço no pescoço, axila e virilhas
  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Calafrios
  • Cansaço
  • Dores musculares

A Secretaria de Saúde recomenda que as pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias. Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico. Pessoas próximas não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pelo infectado. 

Como se prevenir

  • Evitar contato direto com lesões características da doença;
  • Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel;
  • Limpar com frequência as superfícies de alto contato;
  • Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas;
  • Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração;
  • Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.
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