INDAIATUBA

Saae recebe verba para obras em ETE

Da redação
igpaulista@rac.com.br
04/11/2013 às 17:01.
Atualizado em 26/04/2022 às 10:37

O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos) da Indaiatuba foi o único serviço de água e esgotos das 43 cidades do Consórcio Intermunicipal dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) a ser contemplado com verbas do Prodes (Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas), da Agência Nacional de Águas (ANA). A autarquia irá receber R$ 18 milhões, a fundo perdido (sem necessidade de reembolso), que serão investidos na adequação e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Mário Araldo Candello, localizada no Distrito Industrial Vitória Rossi Martini. O contrato deverá ser assinado ainda este ano. O investimento previsto, para a totalidade das obras, é R$ 67.172.689,50. “Infelizmente, desde sua inauguração, em 2010, a unidade vem apresentando problemas para receber e tratar todo o esgoto da cidade”, esclarece o superintendente do Saae, engenheiro agrônomo Nilson Alcides Gaspar. “As obras são necessárias para que Indaiatuba possa tratar 100% do esgoto gerado na cidade, com eficiência, e de acordo com o que determina a legislação ambiental”. OBRASA adequação e ampliação da ETE Mário Araldo Candello será realizada pelo processo de Lodos Ativados por ar difuso, complementar ao processo de tratamento terciário com membranas, câmara de contato e desinfecção, compreendendo: - Tratamento preliminar através de peneiras do tipo esteira, controladas por calha Parshall, e caixas de areia do tipo de tanques quadrados; - Tratamento biológico aeróbio através de lodo ativado por aeração prolongada com nitrificação e desnitrificação simultânea, semelhante ao existente na ETE. O sistema existente será usado para atender um terço da carga afluente à ETE. Para os outros dois terços da carga seria implantado um novo sistema, utilizando como tanques de aeração as duas atuais lagoas de lodo existentes, e sem uso, e duas novas lagoas conforme necessidade. Os decantadores secundários do novo sistema serão implantados separados das lagoas de aeração. A recirculação de lodo e o descarte do excesso de lodo ativado serão feitos por recalque; - Desinfecção por cloração com hipoclorito de sódio (tratamento terciário); - Pós-aeração com uso de sistema de ar difuso a ser feita na câmara de contato da desinfecção; - Adensamento do lodo do sistema existente e do novo sistema de lodo ativado através de sistema único, através de tambores rotativos; - Desaguamento do lodo por centrífugas do tipo “decanter”. Capacidade futura: vazão máxima 1.323 L/s Tratamento da Carga futura: 454 mg DBO5/L Horizonte de Projeto: 2035.

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