TENTATIVA

São Paulo espera ter Luis Fabiano no clássico

Tricolor vai tentar obter um efeito suspensivo da punição de dois jogos aplicada ao atacante

Agência Estado
05/08/2015 às 18:07.
Atualizado em 28/04/2022 às 18:14
Luis Fabiano vive a expectativa de poder encarar o Corinthians (Divulgação)

Luis Fabiano vive a expectativa de poder encarar o Corinthians (Divulgação)

O São Paulo iniciou, nesta quarta-feira (5), a tentativa para poder escalar Luis Fabiano no clássico de domingo (9) com o Corinthians, no Morumbi. O clube vai tentar obter um efeito suspensivo da punição de dois jogos de suspensão aplicada ao atacante, embora considere difícil conseguir diminuir a lista de desfalques para a partida, válida pelo Campeonato Brasileiro.O técnico Juan Carlos Osorio já não poderá contar com Alexandre Pato, fora por questões contratuais, e Thiago Mendes, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Caso não possa ter Luis Fabiano, o colombiano terá como opções para o ataque Centurión, João Paulo e o recém-contratado Wilder Guisao."Vamos recorrer da decisão. Esse tipo de pedido nunca é totalmente certo. Vai depender do entendimento do tribunal e de sermos convincentes em nossos argumentos", explicou o advogado do São Paulo no caso, Roberto Armelin. O principal obstáculo para o clube é o artigo 53 da Lei Pelé. O texto regulamenta que o efeito suspensivo só pode ser concedido para casos de punição que excedam duas partidas. Na última sexta-feira (31), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva puniu Luis Fabiano justamente por dois jogos. O atacante foi expulso na partida contra o Sport, na Arena Pernambuco, e enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por desrespeitar o árbitro André Luiz de Freitas Castro.O clube aguarda somente a publicação do acórdão do julgamento da última sexta para recorrer da decisão. "Vamos tentar uma interpretação a nosso favor. Para julgar pelo Pleno (do STJD), não dá tempo até o clássico, porque quando tem recurso, tem que esperar a oportunidade para o outro lado responder, que seria a Procuradoria", explicou o advogado.

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