Em entrevista, o ator conta que trabalhar com Will Smith é surpreendente já que ele trabalha muito com improvisações
Um enredo fechado, com começo, peripécias, quiprocós meio e fim. Mas sem nada muito ousado. "Golpe Duplo", embora não tenha nada de muito diferente de uma fórmula convencional de um filme, fez sucesso e teve a melhor renda no fim de semana de estreia nos cinemas brasileiros. Uma comparação feita com o filme "Superpai", a comédia com Danton Mello, também estreou bem, mas depois estacionou e mal bateu nos 300 mil espectadores. O filme continuou crescendo, sinal de que o público curtiu a viagem dos diretores Ficarra e Requa. Nada nem ninguém é o que parece ser em "Golpe Duplo". Quando reencontra a ex-mulher (sempre) amada, Smith planeja um golpe contra Santoro, que atua no circuito automobilístico. O fato de ele ser amante de sua ex acirra a disputa. Só que o filme propõe muitas reviravoltas. Em entrevista, Rodrigo Santoro que cada vez mais garante seu espaço no cinema hollywoodiano, comenta que trabalhar com Will Smith é saber que trata-se realmente de um profissional."Já havia trabalhado com os diretores e eles também são humorados. Como consequência, o set foi só alegria. Mas não era fácil acompanhar as improvisações de Smith", completa. Rodrigo ainda comenta sobre o narcisismo exacerbado de seu personagem. "É muito preocupado com a própria imagem, nesse mundo de celebridades. O ator diz que adorou os tons de cinza dos personagens e a mistura de gêneros do roteiro. "É thriller e comédia, tem suspense. E ninguém é unidimensional."