SAÚDE

RMC receberá 15 médicos estrangeiros

Ministério confirma 29 profissionais para nove cidades da região, a maioria com diploma do Exterior

Bruna Mozer
15/08/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 05:23

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) receberá 29 profissionais para trabalhar pelo programa federal Mais Médicos em nove cidades. Último balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde indica que, do total de médicos confirmados, 14 são brasileiros e outros 15 são formados no Exterior ou estrangeiros. Na primeira fase de seleção, encerrada na semana passada, 13 médicos (todos do Brasil) de 42 inscritos haviam confirmado a vinda para a região. Por causa da baixa confirmação, o prazo foi estendido pelo ministério e dada a chance aos profissionais de fora do País, que permitiu o aumento deste número. Os médicos devem começar a atender nos centros de saúde no final de setembro.A nacionalidade dos profissionais que cada cidade receberá não foi informada até agora pelo governo federal. Porém, em todo o Brasil, a maior parte é da Argentina e Espanha: 142 e 100, respectivamente. No País, segundo dados do Ministério as Saúde, serão 1.618 profissionais trabalhando em unidades básicas; sendo 358 estrangeiros e 158 brasileiros formados fora. A estimativa é que eles atendam 6,5 milhões de usuários da rede pública.O governo federal já está providenciando a vinda desses médicos, que irão se concentrar em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, participarão por três semanas (de 26 de agosto a 13 de setembro) de aulas de avaliação sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa. Somente depois dessa etapa é que poderão começar a atender nos centros de saúde. RegiãoAs cidades da RMC que foram contempladas pelo programa são Campinas, Americana, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Santa Bárbara d’Oeste e Engenheiro Coelho — que não havia sido selecionada anteriormente. Apenas Vinhedo não quis se inscrever. Pedreira e Valinhos não conseguiram fazer a adesão por uma pane no sistema, mas devem se cadastrar em etapas futuras. As demais sete cidades da região não foram contempladas.Ficaram fora Artur Nogueira, Santo Antonio de Posse e as cidades que foram consideradas como prioritárias pelo ministério por serem vistas como vulneráveis socialmente: Monte Mor, Cosmópolis, Sumaré, Paulínia e Nova Odessa. Campinas, assim como nas outras etapas, é que mais receberá médicos pelo projeto: cinco brasileiros e quatro de fora. Na fase anterior, apenas cinco tinham confirmado a vinda. O número só aumentou com a participação de profissionais importados, que ajudou a incrementar a quantia necessária. Inicialmente, 18 médicos brasileiros haviam feito inscrição no programa, mas apenas cinco atestaram a participação.O secretário de Saúde, Carmino Antonio de Souza, chegou a dizer que entre os médicos que confirmaram a vinda, dois já são funcionários da Prefeitura, mas que passariam a atuar na rede por meio do programa. Ontem, a secretaria não informou se a situação continuava a mesma. Atrás de Campinas está Indaiatuba, que receberá oito médicos; sendo seis importados e dois brasileiros. As demais cidades terão apenas um profissional do Brasil. Apenas Itatiba e Engenheiro Coelho terão apenas um médico, e ele será de fora.

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