SEGURANÇA

Rio Preto discute se GM deverá andar armado

Câmara dos Vereadores avalia se Guardas Municipais devem receber armamento

Gabriela Contieri
18/06/2013 às 16:32.
Atualizado em 25/04/2022 às 18:39

O projeto que autoriza a Guarda Municipal a usar armas entra em votação nesta terça-feira (18) na Câmara dos Vereadores de São José do Rio Preto.

As cúpulas das polícias Civil e Militar de Rio Preto divergem sobre o projeto. De autoria do vereador José Carlos Marinho (PSB), a proposta teve parecer pela ilegalidade, que terá de ser derrubado para que o projeto possa ser analisado pelo plenário.

O diretor da guarda, Coronel João Roque, afirma que é cedo para discutir o assunto. “A medida é estudada pelo Executivo, mas deve demorar pelo menos dois anos para ser aplicada. Porém, a lei municipal não vai ter o poder de contrariar a norma Federal”, disse.

O armamento com armas de fogo é uma das principais reivindicações da categoria, que alega estar exposta à criminalidade sem chance de se defender. “A questão é o preparo, mas temos experiências que deram certo em outras cidades. A finalidade da guarda é guarnecer o patrimônio, mas sem o mínimo equipamento acho difícil. Vejo o armamento de maneira positiva”, explicou o delegado Raymundo Cortizzo, relações públicas do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-5).

Já o comandante do Comando do Policiamento do Interior (CPI-5), o coronel Azor Lopes da Silva Júnio, é contra o projeto. “Não é necessário arma para a Guarda Municipal cumprir sua função constitucional, que é zelar pelo patrimônio público”, disse.

O prefeito Valdomiro Lopes (PSB) já declarou ser totalmente contra armar os guardas. Teme que a falta de preparo de seus homens possa acarretar algum tipo de tragédia.

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