SAÚDE

Ribeirão Preto registra um caso de dengue a cada três horas

Nos quatro primeiros meses deste ano, cidade já teve 9.642 pessoas infectadas pelo mosquito

Duda Pereira
eduardo.pereira@gazetaderibeirao.com.br
17/05/2013 às 12:29.
Atualizado em 25/04/2022 às 15:56

Ribeirão Preto confirma uma média de três casos de dengue por hora. Números divulgados nesta quarta-feira (15) pela Vigilância Epidemiológica mostram que a cidade atingiu a marca de 9.642 pessoas infectadas pela doença nos quatro primeiros meses de 2013 - foram 351 em janeiro, 1.291 em fevereiro, 3.870 em março e 4.130 em abril. Além dos 9.642 casos confirmados, a Secretaria da Saúde notificou 25.177 suspeitos.

Apesar de alto, o índice está bem inferior a 2012, quando 175 contraíram dengue nos quatro primeiros meses do ano. Mas na comparação com 2011 e 2010, anos de epidemia na cidade, os números soam até como “inexpressivos”. No primeiro quadrimestre de 2010, o município contabilizou 22.929 casos de dengue. Já em 2011, o total caiu para 17.827 no mesmo período.

“Acreditamos que o número de casos está dentro da sazonalidade. O mais importante é que estamos conseguindo controlar o número de óbitos, e felizmente ainda não aconteceu nenhum neste ano”, afirmou Maria Luiza Santa Maria, diretora da Vigilância. O órgão investiga neste ano três mortes suspeitas. No ano passado não houve óbitos, mas em 2011 foram 12.

Segundo ela, o ribeirão-pretano ainda falha no combate ao mosquito. “Ainda é muito difícil fazer o trabalho de conscientização. As pessoas ainda olham muito para o vizinho e se esquecem da própria casa. Se a pessoa passar a conferir sua caixa d'água, calha, vasos, plantas, piscinas poderá achar facilmente um espaço para proliferação da larva”, alertou.

PREOCUPAÇÃO

A Zona Oeste de Ribeirão Preto é o principal problema para a Vigilância Epidemiológica no combate à dengue. De janeiro até abril, a região lidera em número de casos confirmados (3.681) e suspeitos (8.307). “É uma região muito populosa, com quarteirões de até 80 residências. Então há muitas situações de criadouros, que deixam a infestação concentrada nessa alta densidade populacional”, afirmou Maria Luiza Santa Maria.

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