PONTE PRETA

Renato Cajá: silêncio, boatos e desmentidos

Diretoria da Macaca proíbe entrevistas durante uma semana e Cruzeiro e São Paulo negam interesse pelo meia

Paulo Santana
08/06/2015 às 19:57.
Atualizado em 23/04/2022 às 11:14
A expectativa no Majestoso é enorme sobre o futuro de Cajá, destaque das primeiras rodadas do Brasileirão (Dominique Torquato/AAN)

A expectativa no Majestoso é enorme sobre o futuro de Cajá, destaque das primeiras rodadas do Brasileirão (Dominique Torquato/AAN)

Com a intenção de deixar o elenco longe das especulações a respeito de transferências, a diretoria decidiu blindar o time. Até domingo (14), dia do jogo com o Goiás, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, nenhum jogador, integrante da comissão técnica ou membro do Departamento de Futebol da Ponte Preta poderá manter contato com jornalistas. Durante seis dias, os portões do Majestoso e do CT do Jardim Eulina estarão fechados. Oficialmente, a direção informou que a medida se tornou necessária para “o grupo manter o foco no importante jogo com o Goiás, que é fundamental para a equipe se manter entre os quatro primeiros colocados”. Na verdade, a intenção é evitar questionamentos sobre o risco de haver um desmonte no elenco. O caso que mais inspira cuidados é o do meia Renato Cajá. Artilheiro do Brasileirão com quatro gols, o jogador está em alta e tem sido oferecido por seus empresários para outros clubes. A lista inclui o Cruzeiro, São Paulo e Flamengo. Em entrevista ao jornalista Gilmar Laignier, do site Superesportes, o gerente de futebol do Cruzeiro Valdir Barbosa admitiu que Cajá chegou a ser oferecido, mas não houve interesse. “Muitas vezes, as pessoas fazem consultas. Apresentam números e tudo, mas não há nenhuma negociação. Estamos focados em outros jogadores”, comentou o dirigente. De acordo com o colunista Jaeci Carvalho, do Estado de Minas, o Cruzeiro tem outra opção bem encaminhada para a posição. “Apurei que estão atrás do colombiano Quintero, que era pretendido por Luxemburgo no Flamengo e que agora virou prioridade no clube”, disse. O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, garantiu ao repórter Márcio Spimpolo, da Rádio Jovem Pan, que nunca houve contato com representantes de Cajá. “Guerreiro me telefonou e disse que o São Paulo não vai contratar o jogador. Disse que a informação não procede e informou que não quer atrapalhar a Ponte com boatos”, explicou o jornalista. Apesar de todo desmentido, corre a informação nos bastidores que o Tricolor teria oferecido os direitos de Roni, que está emprestado, e mais o atacante Cafu. Além disso, haveria uma compensação financeira e participação em futura negociação de Cajá para o Exterior. Na Ponte Preta, ninguém fala sobre o assunto. Mas já foi dito em outras oportunidades que o meia só deixa a Ponte se o interessado pagar a multa rescisória, que é desconhecida, mas especulada em R$ 3,5 milhões para o futebol nacional e R$ 10 milhões para o Exterior. AMEAÇADOS Além de Renato Cajá, outros três titulares estão sob a mira de outros clubes. Rodinei seria cotado para jogar no Grêmio ou Corinthians. Rildo estaria negociando com Palmeiras e Grêmio. Já o atacante Biro Biro teria se recusado a conversar com o Corinthians.NO PEIXE? Durante o jogo com o Santos, Guto Ferreira foi questionado sobre a possibilidade de trocar a Ponte pelo Peixe. “Convite oficial até agora não recebi. Estou trabalhando como reza meu contrato e não é qualquer projeto que vai me tirar da Ponte”, disse.AUSENTES O técnico Guto Ferreira e o auxiliar Alexandre Faganello não participaram do jogo-treino desta segunda-feira (8) em que os reservas venceram o Red Bull por 3 a 1. O comandante se ausentou em virtude de compromissos particulares. Faganello precisou faltar para acompanhar uma audiência a respeito de ação trabalhista contra o Figueirense.

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