Dificuldades de recurso e aumento do desemprego afetam o mercado imobiliário ( Cedoc/RAC)
Os saques da poupança, que já somam cerca de R$ 30 bilhões neste ano, preocupam muito à medida que dificultam os recursos para o crédito imobiliário, segundo Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). "Já tínhamos preocupação com os recursos. O cenário se deteriorou nos últimos meses, há dificuldades de recurso e aumento do desemprego com a crise política sendo foco para a solução da crise econômica", disse ele, em evento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).Segundo Bernardes, o cenário atual é diferente do ano passado, quando apesar da crise, fatores macro conjunturais para o mercado funcionavam como demanda, funding e baixa taxa de desemprego. Só faltava, conforme Bernardes, confiança."O Brasil está atravessando um momento difícil e o mercado imobiliário também. A questão dos recursos preocupa muito. Temos de apoiar as iniciativas. A letra imobiliária garantida (LIG) é um instrumento complementar de funding no futuro. Absolutamente importante ter mecanismos de financiamento para imóvel residencial no Brasil", afirmou ele.
