Moradores tentaram se aproximar do padastro, o que provocou intervenção da PM e correria
A reconstituição da morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi marcada por tumulto na tarde desta sexta-feira (22), em Ribeirão Preto (SP). Pessoas que estavam no local ultrapassaram a barreira de segurança para se aproximar do padrasto do menino, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, e gritavam “assassino” e “justiça”. Ele é apontado pela polícia como o principal suspeito pelo assassinato do garoto. A cavalaria da Polícia Militar teve de intervir para evitar que as pessoas chegassem pelo de Longo, que usava um colete à prova de balas, o que provocou muita correria. Joaquim desapareceu da residência da família, no Jardim Independência, no dia 5 passado. Seu corpo foi encontrado boiando cinco dias depois no Rio Pardo, na cidade de Barretos. A Polícia Civil busca com a reconstituição confrontar os relatos dos depoimentos dos suspeitos com a cena onde aconteceu o fato. Ela começou pela residência onde o padrasto e a mãe do menino, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, moravam juntamente com Joaquim. Depois, Guilherme Longo, policiais, promotores e advogados foram até o Córrego do Tanquinho, que foi alvo de várias buscas após o desaparecimento do garoto. Foi nesse momento que a população tentou se aproximar. Logo após o tumulto, o padrasto foi levado de volta até a casa. Lá, ele foi colocado em uma viatura e retirado do local. O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, encerrou a reconstituição logo após a saída de Guilherme Longo. Com informações de Renê Moreira