XEQUE-MATE

Queimaram a largada

Milene Moreto
milene@rac.com.br
28/06/2015 às 05:00.
Atualizado em 28/04/2022 às 15:55

Milene Moreto ( Cedoc/RAC)

Os vereadores de Paulínia resolveram adiantar a votação do aumento dos seus salários e reajustaram na última sexta-feira seus vencimentos em 36,2%. Na próxima legislatura, cada vereador ganhará R$ 7,2 mil para desempenhar suas funções. Os parlamentares da região têm até o final do ano para decidir se querem aumentar seus próprios salários. Em período de crise econômica e com todo mundo no sufoco, gerar mais despesas a serem pagas com o dinheiro do contribuinte beira o absurdo. Também queremEm Campinas, os parlamentares ganham R$ 8,5 mil, mas acham pouco, e lutam para que a Casa reajuste os salários além daquilo que já foi aplicado este mês, 8,36% para corrigir a inflação. Além da remuneração, eles também recebem verba de gabinete no valor de R$ 48,5 mil. Eles alegam que em outras câmaras da região o valor do pagamento dos vereadores é maior. Só a votação do reajuste da inflação causou alvoroço na cidade.FraseA justiça foi feita. Sempre falei que era e sou ficha-limpa. E eu provei isso para a população. (Do prefeito de Jaguariúna, Tarcísio Chiavegatto (PTB), sobre a decisão do TSE que o livrou da inelegibilidade).ProduçãoBom, se os parlamentares querem aumento, o mais justo é avaliar a produção do Legislativo. Não é à toa que últimamente a pauta das sessões da Casa anda fraca, só com nome de rua e honraria. No primeiro semestre deste ano os 33 parlamentares apresentaram 201 projetos de lei ordinária. Isso dá em média apenas um projeto de lei de cada vereador ao mês. A maioria das propostas não tem muito peso e não altera o dia a dia do campineiro. Outro candidatoCampinas ganhou mais um pré-prefeiturável. Desta vez é o PMN que quer ter candidatura própria ano que vem. O nome escolhido pelo partido é o do médico Marcelo Assis. Além de atuar como cirurgião plástico ele é o coordenador do Instituto Orelhinha. O PMN deve iniciar as articulações para sustentar a candidatura até o início da disputa. Partidos menores, geralmente, acabam desistindo do candidato próprio na véspera do pleito ou entram na corrida para auxiliar outros candidatos. Dos partidos pequenos, o PMN é o primeiro a divulgar um nome para a disputa.PrefeituráveisEm 2012, Campinas teve sete candidatos a prefeito. Lançaram candidatura o PT, PSB, PDT, PSOL, PSTU, PV e PRB. No segundo turno, quando a disputa ficou restrita aos então candidatos Jonas Donizette (PSB) e Marcio Pochmann (PT), o PV e o PRB declararam apoio a Jonas. Em troca, depois da eleição, Rogério Menezes (PV) ganhou a Secretaria do Verde e do Desenvolvimento Sustentável, e José Ferreira Campos Filho, do PRB, ficou com a presidência do Camprev. Um pouco mais tardeOs partidos que apoiaram Pochmann no segundo turno, aos poucos, foram sendo incorporados ao governo Jonas. Atualmente, tirando o PT, PSOL, PSTU, PSD e PDT, todas as outras legendas praticamente definiram a aliança com Jonas. No entanto, ainda existe discussão sobre quem encabeçará as candidaturas que farão frente ao peessebista. De mais concreto mesmo, até agora, só Marcio Pochmann. ComemoraçãoDepois de três anos de imbróglio na Justiça, o prefeito Tarcísio Chiavegatto (PTB) ficou livre do processo que tramitava na esfera eleitoral e que poderia ameaçar o seu mandato. Chiavegatto teve as contas de 2007 reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), decisão que foi referendada depois pela Câmara. No entanto, ele conseguiu reverter o posicionamento do Legislativo por falta do direito à defesa. O ministro Luiz Fux considerou que não havia justificativas que sustentasse a inelegibilidade do petebista.

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