MERCADO DE TRABALHO

Queda na oferta de vagas em Ribeirão chega a 50%

Setor da construção civil fechou 191 postos de trabalho nos últimos 12 meses, contra a criação de 1.635 no período anterior

Guto Silveira
04/09/2013 às 19:15.
Atualizado em 25/04/2022 às 03:15

A criação de novas vagas de emprego sofreu queda de 50,6% no últimos 12 meses em Ribeirão Preto. De agosto de 2011 a julho de 2012 haviam sido criadas 9.624 vagas formais, contra 4.747 de agosto de 2012 a julho de 2013. Os números são do Boletim Mercado de Trabalho, feito pelo Centro de Pesquisas em Economia Regional (Ceper), da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), que analisa os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).O pior desempenho do período foi o da construção civil, que fechou 191 vagas no período, quando nos 12 meses anteriores havia criado 1.635 postos de trabalho. Na comparação apenas de julho, o saldo for também negativo: 109 postos neste ano contra 169 em 2012. Com exceção do setor de agropecuária, que criou 78 vagas nos últimos 12 meses, contra o fechamento de 53 no ano anterior, todos os setores diminuíram a oferta. Considerando-se apenas o mês de julho, o destaque positivo ficou com o setor de serviços que obteve em julho o melhor desempenho, com 212 contratações, principalmente em serviços de escritório e apoio administrativo e teleatendimento. No mesmo período de 2012 foram apenas 35 contratações no setor. Mas no acumulado de 12 meses houve queda na geração de vagas: 3.215, quando no período anterior chegaram a 5.583. Os números acompanham a tendência nacional e estadual e também da região administrativa de Ribeirão Preto, onde as quedas ocorreram de forma sistemática no mês de julho. No Brasil, a queda de oferta foi de 66%. No estado de São Paulo a queda foi ainda maior, de 82,2%. Na região, a queda ficou em 62,5%. Foram criadas 303 novas vagas, contra 591 em julho do ano passado. Segundo os economistas responsáveis pela análise dos dados, a queda na oferta de empregos é reflexo do baixo crescimento da economia, notadamente o setor industrial que vem mantendo oscilações, e do aquecido mercado de trabalho dos últimos anos. O baixo crescimento do país, apontam, tem desestimulado novos investimentos em praticamente todos os setores da economia. O boletim completo pode ser acessado no https://docs.google.com/file/d/0B5Pu-CHNX3_BWWpXdUVuVGE2Q0U/edit?pli=1

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