Especial idiomas

Quanto mais cedo, melhor

Infância é a melhor fase para se começar a aprender um novo idioma e quanto antes os pequenos começarem, mais vantagens terão no futuro

Vilma Gasques - Especial para Metrópole
13/02/2015 às 16:28.
Atualizado em 24/04/2022 às 00:07
Especial idiomas (Istock)

Especial idiomas (Istock)

Foto: Istock Várias dúvidas rondam a cabeça de pais quando a questão é a idade ideal para se começar a aprender um segundo idioma. Mas fato é que o período de máximo aprendizado se dá na infância, quando as crianças não têm limites para absorver informações. Melhor ainda se for antes dos dez anos, de acordo com uma pesquisa da University College, de Londres. Ao avaliar cérebros de 105 pessoas, os pesquisadores constataram que aquelas que cursaram inglês entre os cinco e dez anos fizeram mais conexões cerebrais, registraram aumento de massa encefálica e, portanto, adquiriram mais chances de se tornarem fluentes na língua. Isso acontece porque o aparelho fonético-fonológico dos pequenos ainda não está totalmente formado – isso faz com que eles apresentem facilidade em pronunciar palavras que utilizam diferentes movimentos de articulação oral. Diante dessa constatação e num contexto em que o inglês assume cada vez mais importância no cotidiano de toda e qualquer área, quanto mais cedo os pequenos começarem, melhor será. “Nossa metodologia envolve o conteúdo pedagógico dentro do universo que a criança vive e, dessa forma, aufere resultados significativos na forma de aprendizado do inglês. Nós nos preocupamos em oferecer um ambiente agradável e voltado para os alunos”, explica Paulo Gil Alves de Araújo, diretor da unidade da Red Balloon Campinas/Valinhos, que atende alunos de três a 17 anos. “A Red Balloon não é apenas um curso de inglês, mas uma escola em que regras e valores estão inseridos no conteúdo e nas atividades do dia a dia”, afirma.   Foto: Divulgação As aulas são realizadas com interação entre os estudantes e, por meio de atividades extraclasse como artes, teatro, música, vídeo e informática, as crianças aprendem brincando. “Temos, por exemplo, cooking class, em que as crianças fazem bolo de chocolate e salada de frutas, entre outras receitas, tudo em inglês. O método envolve aulas que começam com o lúdico, explorando a compreensão dos três aos seis anos. Depois da alfabetização em português, iniciamos a inclusão da leitura e da escrita em inglês, consolidando o processo”, diz Araújo. Para crianças a partir de oito anos e com conhecimento prévio de inglês, são agendados testes classificatórios. Os estudantes saem da Red Balloon com o certificado da Universidade de Cambridge.Aprender brincando   Foto: Divulgação Como o lúdico é um aliado importante no aprendizado do inglês na infância, vale apostar em jogos, como os criados pelo ex-aluno do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) Caio Braz. De forma dinâmica, Backpacker e Feel the Music ensinam vocabulário e gramática – no primeiro, com foco no nível básico e inspirado no clássico The Sims, a criança é um turista que acaba de chegar a Nova York, nos Estados Unidos; no segundo, o jogador tem de completar a letra da música enquanto assiste ao clipe. “Os jogos podem ser acessados gratuitamente. Agora estamos desenvolvendo um sistema de assinatura para Backpacker e já é possível a venda de moedas para desbloquear novas canções no Feel the Music”, informa Braz.    Um curso, dois diplomas,muitos benefícios   A adolescência é mesmo uma das melhores fases da vida para se viver novas experiências. E o High School surge como uma excelente oportunidade para quem vai iniciar ou está cursando o Ensino Médio, já que permite o mergulho numa nova cultura e substitui esse período de estudos no Brasil. É, também, um caminho para quem deseja ingressar em universidades no Exterior, uma vez que conta muitos pontos no processo de admissão dessas instituições.Na Oficina do Estudante, os alunos têm a possibilidade do duplo diploma (brasileiro e norte-americano) sem sair do Brasil, por meio de uma ação destinada a garantir formação completa e sólida, tão necessária para a obtenção de bons resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos principais vestibulares. Sobre a importância do programa, conversamos com o coordenador pedagógico do Ensino Médio da instituição, Antunes Rafael dos Santos.   Foto: Giancarlo Giannelli/Especial para AAN Metrópole – Como é a relação da Oficina do Estudante com o High School?Antunes Rafael dos Santos – Considerando as escolas em termos proporcionais a seu número de alunos, o Colégio Oficina é o primeiro colocado do Enem em Campinas, e oferecer a chance do duplo diploma faz parte dessa formação que garante resultados tão satisfatórios. O High School representa o último ciclo da Educação Básica, antecedendo o ingresso na universidade.Quem pode participar do processo?Todos os alunos matriculados do oitavo ano do Ensino Fundamental ao segundo do Ensino Médio na Oficina do Estudante, cujo currículo escolar foi aprovado pela Smart High School. Isso possibilita que eles cursem, ao mesmo tempo, as disciplinas do currículo brasileiro e três do currículo norte-americano. É importante lembrar que o estudante somente tem a dupla certificação quando conclui as disciplinas de ambos os currículos. Quais os benefícios do programa para o aluno?São inúmeros. Primeiramente, ele tem a possibilidade de estudar com gente de diferentes países, enriquecendo seu vocabulário e a prática da língua inglesa. Em segundo lugar, pode pleitear uma vaga em universidades norte-americanas com grande vantagem em relação aos concorrentes, porque já terá um currículo de High School aprovado em seu histórico. No caso específico dos matriculados na Oficina do Estudante, há vantagem?Oferecemos acompanhamento individual com professores da Smart High School, com direcionamento dos estudos para as disciplinas do currículo norte-americano, análise do rendimento e das avaliações e auxílio na escolha de universidades que melhor atendam às características e aos interesses do estudante.E como é a preparação para estudar no Exterior?Começa pela busca de qual universidade atende às necessidades do aluno. Depois, ele tem de apresentar documentos comprovando que está apto à vaga pretendida, por isso, quem cursa o Smart High School tem vantagens – ele já possuirá em seu currículo a aprovação em disciplinas próprias do currículo norte-americano. O estudante ainda enfrentará processos de verificação e validação de seu currículo, bem como das médias em cada disciplina. Também haverá entrevistas com os candidatos, para que a universidade selecione os que melhor atendam às suas características.É necessário fazer provas para entrar no High School?Para ser aprovado e receber a dupla certificação, o aluno realiza provas específicas do currículo norte-americano: história dos Estados Unidos, economia e legislação norte-americana. Ele deve estar matriculado até o segundo ano do Ensino Médio e apresentar a documentação que consta em nosso site.

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