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Quando Partimos trata de questões culturais opressoras

Agência Anhanguera de Notícias
23/08/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 04:31
Quando Partimos ganhou o prêmio principal da 34º Mostra Internacional de São Paulo  ( Divulgação)

Quando Partimos ganhou o prêmio principal da 34º Mostra Internacional de São Paulo ( Divulgação)

Um dos grandes prazeres do cinema é experimentar a diversidade em qualquer nível: temática, cultural, étnica etc. E eis uma oportunidade rara: Quando Partimos (Telecine Cult, 16h05, 14 anos), da diretora austríaca Feo Aladag (2010). O filme ganhou o prêmio principal da 34º Mostra Internacional de São Paulo naquele ano e representou a Alemanha na disputa pelo Oscar de filme estrangeiro. Trata-se de uma história emocionante que lida com questões culturais tradicionais e opressoras arraigadas. A alemã de ascendência turca Umay (Sibel Kekilli) vive casamento opressor em Istambul e decide fugir para Berlim, levando consigo o filho Cem. Aparentemente segura, por estar longe de seu país, ela não conta com a reação da família que, apegada às convenções sociais, arranca o filho de Umay e o devolve ao pai. A fuga para Berlim não representa apenas o abandono de tradições tão rígidas, mas uma nova perspectiva na vida dela, adaptada a um modo de vida ocidental. Mas as coisas não são tão simples quanto parecem. Ela terá de passar por poucas e boas.

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