ITU

Quadrilha faz família de gerente de banco refém

Vítima foi dominada quando chegava à sua casa em Salto

Eloy de Oliveira
igpaulista@rac.com.br
22/09/2013 às 20:59.
Atualizado em 25/04/2022 às 03:30

A Polícia de Itu, na região de Sorocaba, conseguiu evitar, nesta sexta-feira (20), o furto de uma agência de banco na cidade, mesmo com a família do gerente da unidade mantida como refém em Salto. Assim que souberam da tentativa de furto e da prisão da família, os policiais foram para a casa do gerente, onde a mulher, um filho de 20 anos e uma filha de 2 estavam em poder dos bandidos. Como o grupo tinha membros avançados e em postos estratégicos, os que estavam na casa foram avisados e fugiram de lá com a família do gerente, mas eles libertaram a todos ilesos em Cabreúva. De acordo com o boletim de ocorrência, o gerente foi dominado na quinta-feira (19) quando chegava à sua casa em Salto, cidade que fica a 6 quilômetros de Itu, e em seguida teve toda a família presa. A partir daí, os bandidos colocaram a mulher e os filhos em um dos quartos e passaram a noite tentando obter do gerente informações sobre como funcionava o sistema de segurança do banco. O gerente informou ao grupo que havia um dispositivo que impediria o desligamento à noite. Por isso, os bandidos decidiram esperar amanhecer e o mandaram trabalhar normalmente. A quadrilha queria que ele desligasse o dispositivo antes de sair no final do dia para praticar furto na noite seguinte e ameaçou matar a família do gerente se ele não obedecesse ou se falasse para alguém. Nervoso com a situação, o homem acabou contando para um colega o que estava acontecendo. Sem que ele soubesse, o outro funcionário avisou a polícia, que foi para a casa tentando surpreender os bandidos. Na opinião do delegado Nicolau Santarém, que comandou o cerco à casa do gerente, os bandidos fugiram e libertaram a família sem ferimentos, porque perceberam que não conseguiriam o furto. Apesar de ficarem dois dias na companhia da família, os bandidos não puderam ser identificados por usarem capuzes. O gerente contou que eles estavam fortemente armados e não soube dizer quantos eram. O delegado afirmou que sempre deve haver a comunicação de situações como essa à polícia, já que a corporação é treinada para agir no momento certo e pode evitar a concretização do crime.

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