ANIMAIS

Protetores se unem para fazer um dos maiores resgates da história de Campinas

Resgataram 110 gatos e uma cachorra que viviam espremidos na casa de uma acumuladora na região do Ouro Verde

Raquel Valli
04/06/2015 às 17:43.
Atualizado em 23/04/2022 às 11:39
Pedido de ajuda pediu da própria acumuladora, que, mesmo com resistência, concordou em doar os bichos ( Elcio Alves)

Pedido de ajuda pediu da própria acumuladora, que, mesmo com resistência, concordou em doar os bichos ( Elcio Alves)

Protetores de animais de Campinas se reuniram para poder fazer um dos maiores resgates da história da cidade. Resgataram 110 gatos e uma cachorra que viviam espremidos na casa de uma acumuladora na região do Ouro Verde. Devido à quantidade de animais, a ação começou na noite de sexta-feira (3) e só terminou na madrugada deste sábado (4) - por volta das 2h30 -, contando com uma força-tarefa de pelo menos 13 ativistas. O pedido de ajuda partiu da própria acumuladora, que, mesmo com resistência, concordou em doar os bichos. Os animais “estão muito debilitados e estressados”, revela a protetora Juliane Wildemann, do grupo OperaCÃO Resgate. “Alguns estão com sérios problemas nos olhos. Estavam em condições muito precárias, em um espaço minúsculo, de cerca de 2m² por 2m², em meio ao próprio xixi e cocô”. Além da ajuda médica-veterinária, os protetores precisam agora de ração, potes para água e comida, produtos de limpeza, jornais, cobertores, remédios, vermífugos e recursos para todas as castrações. URGÊNCIAAlém da própria questão de saúde, eles têm ainda que arrumar 110 lares definitivos para todos os gatos dentro do prazo de 30 dias. É que para poderem fazer o resgate, encontraram uma pessoa que cedeu um espaço para abrigá-los por um mês, conta Heliet do grupo ativistas 269life. “Foi um ato de coragem termos resgatado assim. Agora temos que correr contra o tempo, porque a segunda-feira começa, a vida das pessoas segue, mas todos esses gatos, em 30 dias, não terão pra aonde ir”, disse, referindo-se ao iminente despejo. O local onde os bichanos estão não será divulgado porque os protetores temem que mais animais sejam abandonados na porta da casa – prática comum onde há abrigos. Para encontrar alguém que se disponibilizasse a emprestar o espaço foram três dias de buscas. A denúncia foi recebida no domingo, quando os ativistas começaram a mobilizar-se. A ação contou com o suporte dos veterinários Alexandra Pavanello e Roberto Steverson, que prestaram os primeiros atendimentos médicos. A cachorra, especificamente, foi batizada de Branca e ficou sob a tutela do OperaCÃO Resgate, que a encaminhou a uma clínica-veterinária, onde além dos cuidados de saúde ficará hospedada até encontrar um lar temporário ou permanente. DOAÇÕESPodem ser entregues nas clínicas:Alexandra PavanelloRua Dona Licínia Teixeira de Souza, 386 - Vila Proost de Souza, Campinas (em frente ao Posto de Saúde do bairro)Animal CareRua Jorge Figueiredo de Corrêa , 1364 - Taquaral (fica na rua de trás da CPFL, próximo à Padaria Pão da Primavera)Late e MiaRua Itália 333 - Bonfim (é uma travessa da Av. Andrade Neves)Contatos específicos para adoção dos gatos devem ser feitos com Andreia Rowlands Carvalho pelo e-mail [email protected] ou pelo celular (19) 9-7410-8102.  Já quem quiser adotar a cachorrinha, deve contatar Juliane Wildemann do OperaCÃO Resgate pelo Facebook. Foto: Ítalo Lio Maia/ Dep. de Arte/ RAC Participantes do resgate

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