ESPANHA

Promotoria recorre do indiciamento da filha do rei

Promotoria solicita que, à espera de uma decisão sobre recurso, "suspenda a tomada de depoimento"

France Press
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05/04/2013 às 08:38.
Atualizado em 25/04/2022 às 21:45

Infanta Cristina irá depor à Justiça sob acusação de tráfico de influência (France Press)

A promotoria anticorrupção espanhola recorreu nesta sexta-feira ao indiciamento da infanta Cristina, filha do rei da Espanha, como parte de uma investigação por corrupção, e pediu o adiamento da audiência prevista para 27 de abril.

Com a afirmação de que está baseada no "princípio de igualdade ante a lei", a promotoria argumenta, segundo o texto do recurso, que "o indiciamento de uma pessoa de fatos que, a priori, não apresentam traços delitivos supõe, no mínimo, um tratamento discriminatório".

A promotoria solicita que, à espera de uma decisão sobre o recurso, se "suspenda a tomada de depoimento" que o juiz José Castro de Palma de Malhorca, instrutor do caso, havia fixado para o dia 27.

O magistrado, responsável desde dezembro de 2011 pela investigação sobre Iñaki Urdangarin, marido de Cristina, suspeito de desvio de milhões de euros de dinheiro público, incluiu na quarta-feira infanta no caso, em um duro golpe para a imagem da monarquia.

Cristina, de 47 anos, filha mais nova de Juan Carlos I e sétima na linha de sucessão ao trono, é suspeita de "cooperação" ou "no mínimo cumplicidade" nos negócios do marido, segundo o juiz. Os argumentos, no entanto, foram contestados pela promotoria.

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