SONHO REALIZADO

Promessa se emociona ao falar sobre a estreia no Guarani

Felipe Merlo, de 18 anos, não conteve as lágrimas durante entrevista coletiva concedida nesta terça-feira

Carlos Rodrigues
26/02/2013 às 20:42.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:06

A primeira experiência no time profissional do Guarani mexeu com o volante Felipe Merlo e em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (26/02), após estrear na partida contra o Ituano, ele não conteve as lágrimas. Ao falar sobre as dificuldades que encontrou até alcançar o sonho de defender o Bugre, o jogador de 18 anos se emocionou.

Nascido em Tupã, o jovem alimentou desde cedo o desejo de ser jogador de futebol. Após passagens por escolinhas da cidade natal, Felipe deixou a família e foi tentar realizar o sonho no Mogi Mirim. Chegou no Guarani com 16 anos e agora em 2013 teve a oportunidade de atuar na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Depois de ser titular nos dois primeiros jogos, foi para o banco na partida de despedida do clube no torneio. Por isso, até hoje não acredita no que aconteceu.

"Se perguntassem quem foi um dos destaques da Copa São Paulo, meu nome não seria cogitado. Por isso, quando o Odair (Batistela, ex-técnico do sub-20) falou que meu nome estava na lista dos que foram chamados para treinar no profissional, vim chorando lá de Leme (onde o Bugre disputou o torneio) até Campinas. Gosto muito daqui, é um sonho de criança que está se realizando", conta Felipe.

Concentrado com o elenco em Jaguariúna na semana passada, Felipe Merlo não era cogitado em nenhuma das escalações prováveis do time para o jogo contra o Ituano. E, de acordo com o jogador, só ficou sabendo do técnico Branco que seria titular momentos antes de a bola rolar. "Foi no dia do jogo. Ele me chamou e perguntou se eu estava pronto para entrar jogando", afirma

A primeira atitude tomada por Felipe após saber que seria escalado foi avisar a família. E a reação não poderia ser diferente. "Eu liguei para eles e a minha mãe chorou no primeiro instante. Meu pai ficou feliz, me desejou boa sorte. Depois do jogo telefonei para saber se eles tinham acompanhado e me disseram que todo mundo se reuniu em casa, foram avós, primos, tios. E todo mundo chorou só de me ver jogando", relata o jogador, que sempre se refere a Deus como figura fundamental em sua vida.

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