EDUCAÇÃO

Professores de SP decretam greve e fecham a Paulista

Entre as reivindicações, reajuste salarial e mudanças na contratação de temporários (chamado de categoria 'O')

Agência Estado
19/04/2013 às 18:07.
Atualizado em 25/04/2022 às 19:35

Professores da rede estadual ocupam a Avenida Paulista na tarde desta sexta-feira (19). Os docentes, ligados à Apeoesp, sindicato da categoria, aprovaram uma greve. O movimento havia fechado as duas pistas na altura do Masp, mas às 16h45 a Polícia Militar conseguiu desbloquear a pista no sentido Paraíso. A pista no sentido Consolação continuava ocupada.

Com um carro de som, os manifestantes vão sair em passeata em direção à Praça da República, onde fica a Secretaria Estadual de Educação. O movimento estima que há 20 mil professores na passeata, mas a Polícia Militar ainda não confirma. Além de fechar as duas pistas da avenida, os manifestantes lotam o vão do Masp.

Entre as reivindicações dos professores, estão reajuste salarial mudanças no sistema de contratação de uma categoria de professores temporários (chamado de categoria 'O'), e respeito ao cumprimento de no mínimo 33% da jornada de trabalho para atividades de formação e preparação de aulas, que consta na Lei do Piso. Governo entende que já respeita a jornada e ressalta que o salário de São Paulo é superior ao que determina a lei.

Nesta semana, o Estado anunciou ampliação do reajuste deste ano, de 6% para 8,1%. A ampliação da Política Salarial implementada em 2011 vai levar ao aumento escalonado até 2014 de 42,2% para 45,1%. Os sindicatos reclamam que a política levou em conta porcentuais de bonificação que já eram pagos pelo governo, além de ignorar a inflação do período.

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