INTERNACIONAL

Professor da Odonto da USP de Ribeirão se reúne com Interpol

Ricardo H. da Silva participará de encontro sobre identificação de vítimas de desastres, na França

Luís Augusto
luis.almeida@gazetaderibeirao.com.br
25/05/2013 às 12:37.
Atualizado em 25/04/2022 às 14:37

Um professor da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP) foi convidado para integrar a delegação brasileira na Interpol para discussão em um grupo de trabalho na área de identificação de vítimas de desastres. O encontro será realizado em Lyon, na França, de 27 a 30 de maio.

Natural de Bauru, Ricardo Henrique Alves da Silva é professor na USP da cidade há cinco anos e agora terá a chance de mostrar seu talento para todo o mundo. “Essa é uma oportunidade única de estar no meio dos principais nomes que lidam com esse trabalho e poderemos ter uma internacionalização da odontologia brasileira”, afirmou o professor de Odontologia Legal.

O encontro faz parte das ações ligadas ao Plano de Capacitação em Identificação de Vítimas de Desastres (DVI) para Grandes Eventos, que é coordenado pela Polícia Federal, em parceria com a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE/MJ). Dessa parceria tem sido elaborado o manual de odontologia em DVI para grandes eventos e foi feita a condução do curso de capacitação em Identificação de Vítimas de Desastres (DVI) - Módulo Operacional de Odontologia Forense.

“Vamos mostrar tudo sobre as nossas técnicas e experiências. Temos uma parceria com a Polícia Federal Brasileira na área de Odontologia Legal e fazemos treinamentos de profissionais para identificar vítimas de desastres, por exemplo”, disse Silva. No time do ramo odontológico, estarão presentes também dois peritos, sendo um de Brasília que presta serviços para a Polícia Federal e o segundo integra o quadro da Polícia Civil de Fortaleza.

Como funciona?

O método de reconhecimento por meio da dentição de uma vítima só pode ser feito pelo sistema comparativo. “A população não tem noção do quanto pode ser importante ter uma ficha odontológica que você faz quando vai ao dentista. Eu preciso ter um registro após a morte que é o que a gente faz na avaliação pericial e tentar bater com o registro que está no consultório de algum profissional”, ressaltou o professor.

Além do recurso da odontologia, os peritos em todo o mundo trabalham com outras das técnicas para reconhecimento de corpos, chamadas de métodos de identificação primários, que são a impressão digital e o teste de DNA.

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