ig-RICARDO ALECIO (CEDOC)
Primeira avaliação 1
São poucos os que arriscam fazer uma análise dos primeiros 40 dias da gestão de Jonas Donizette (PSB) à frente da Prefeitura de Campinas. Muitos preferem esperar os já tradicionais 100 dias — período de governo que tem sido adotado por 9 entre 10 chefes do Executivo e parece ter virado moda — para traçar os primeiros diagnósticos. Mas, de um modo geral, a avaliação preliminar é positiva. A coluna tem ouvido vereadores, lideranças de partidos e empresários e a maioria aprova o governo Jonas até aqui.
Primeira avaliação 2
Dizem que Jonas tem se mostrado “muito ativo”, com “capacidade de articulação e comando”. A presença do prefeito na abertura dos trabalhos legislativos também é elogiada. “Ele teve grande respeito pelos vereadores”, diz um parlamentar aliado. Mas há alguns “senões”. O primeiro deles, dizem as fontes, é quanto ao perfil do secretariado escolhido, considerado “muito político”. A possível tentativa de “blindagem” do Executivo via líder de governo também é criticada nos bastidores.
A frase
O Carnaval da cidade está muito organizado e bastante animado. As pessoas estão se divertindo.
Henrique Magalhães Teixeira, vice-prefeito de Campinas, que tem acompanhado alguns eventos do Carnaval da cidade.
Áreas vitais
Há, ainda, quem reclame de poucas ações, até o momento, em áreas consideradas “vitais”, como a Saúde.
Pobres, não 1
A bancada do PSOL de Vinhedo – leia-se os vereadores Rodrigo Paixão e Valdir Barreto – enviou nota à coluna negando que os parlamentares tenham se declarado pobres, em mandado de segurança apresentado à Justiça local, para obter o benefício da gratuidade dos serviços judiciais. Paixão e Barreto alegam q ue a informação, divulgada ontem pela coluna, é uma “inverdade” que teria sido “plantada por um agente do governo de Vinhedo”. Ao mesmo tempo, eles admitem que pediram o benefício da gratuidade.
Pobres, não 2
Para encerrar o assunto, a coluna voltou à sentença do juiz Fábio Marcelo Holanda. O magistrado é claro: “Indefiro os benefícios da Lei nº 1.060/50 aos impetrantes, que são vereadores, têm rendimentos e patrimônio, pelo que não podem ser considerados pobres”. Está no texto da decisão, caros vereadores, ninguém inventou nada.
Pobres, sim!
Mas vamos à lei federal mencionada – que completou 63 anos. Ela, literalmente, “estabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados”. E a mesma lei considera necessitado “todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do processo”. Trocando em miúdos, é pobre mesmo.
Volta às origens 1
Agora fora da Administração municipal, o ex-prefeito de Hortolândia Ângelo Perugini (PT) reassumiu a carreira letiva. Ele voltou a dar aulas na Escola Estadual Pastor Roberto Rodrigues de Azevedo, localizada no Jardim Nossa Senhora de Fátima. O petista é professor de inglês e português e estava afastado da escola desde 1994, quando elegeu-se prefeito.
Volta às origens 2
Outro que voltou às origens foi o ex-vereador Dário Saadi (PMDB), de Campinas. Ele já reassumiu seu cargo de médico urologista no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti. Dário, que foi vice na chapa derrotada de Pedro Serafim (PDT) à Prefeitura, no ano passado, é presidente da comissão provisória do PMDB campineiro, mas já disse que não pretende continuar no comando do partido.
Segurança nos aeroportos
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer monitorar a segurança nos aeroportos internacionais do País, incluindo Viracopos, em Campinas. De acordo com medida publicada no Diário Oficial da União, o monitoramento deverá ser feito com indicadores coletados pelos operadores dos aeroportos. A coleta de dados ocorrerá no período de um ano. Segundo a Anac, devem ser registrados acidentes, incidentes com lesões, condições de infraestrutura, posições incorretas de aviões, pessoas e veículos, entre outras ocorrências. Os operadores dos aeroportos devem enviar os indicadores de segurança à Anac mensalmente.