IBGE

Prévia da inflação oficial é a maior para abril desde 2003

Taxa ficou em 1,07%; maior variação de preço foi registrada com habitação, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta sexta

Agência Estado
17/04/2015 às 10:34.
Atualizado em 23/04/2022 às 16:23
Entre abril e outubro de 2016, vigorou a bandeira verde ( Divulgação)

Entre abril e outubro de 2016, vigorou a bandeira verde ( Divulgação)

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 1,07% em abril, após subir 1,24% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (17). O resultado ficou dentro do intervalo de estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,72% e 1,28%, e acima da mediana, positiva em 1,02%. Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, o índice acumula altas de 4,61% no ano e de 8,22% em 12 meses. Alta da energia elétrica tem maior impacto individual sobre o IPCAA energia elétrica ficou 13,02% mais cara em abril, figurando como o maior impacto individual sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). O item respondeu por 0,45 ponto porcentual da taxa de 1,07% registrada na prévia da inflação oficial, anunciada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A forte elevação refletiu reajustes que passaram a vigorar a partir do dia 02 de março, tanto na bandeira tarifária vigente (vermelha) - que aumentou 83,33%, ao passar de R$ 3,00 para R$ 5 50 - quanto nas tarifas, com a ocorrência de reajustes extraordinários, explicou o IBGE. Em determinadas regiões, o avanço das tarifas superou a taxa média nacional, como em Curitiba (20,17%), Rio de Janeiro (16,81%), Goiânia (15,59%), Belo Horizonte (14,28%) e Brasília (14,03%).O aumento da energia contribuiu para o grupo Habitação ganhar força no IPCA-15 de abril. A alta foi de 3,66%, contra avanço de 2,78% no mês passado. Diante do resultado, a Habitação adicionou 0,55 ponto porcentual ao índice geral.Além da energia, outros itens pressionaram o grupo, com destaque para taxa de água e esgoto (1,05%), artigos de limpeza (0,93%), condomínio (0,87%), gás de botijão (0,82%), aluguel residencial (0,74%), mão de obra pequenos reparos ( 0,74%). Alimentação e bebidas O grupo Alimentação e Bebidas avançou 1,04% em abril, menos do que em março, quando a alta foi de 1,22% no âmbito do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). Mesmo assim, o grupo teve o segundo maior impacto sobre a inflação, adicionando 0,26 ponto porcentual à elevação de 1,07% neste mês, anunciada nesta sexta-feira pelo Instituto IBGE.Segundo o órgão, foram destaque os aumentos nos preços de cebola (6,72%), alho (6,61%), ovos (5,49%), leite (4,96%), tomate (4 28%) e óleo de soja (3,68%).Considerando as regiões pesquisadas, os preços de alimentos avançaram em maior ritmo em Curitiba (1,64%), enquanto a alta mais branda foi verificada em Goiânia (0,37%). AltaA alta de 1,07% no IPCA-15 em abril é a maior para o mês desde 2003. Naquele ano, o índice do quarto mês havia subido 1,14%, de acordo com o IBGE.A taxa em 12 meses também bateu um recorde. O avanço de 8,22% até abril é o maior desde janeiro de 2004 (8,46%), segundo o órgão.   

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