PRESTIGIADO

Presidente do Palmeiras descarta saída de Kleina

Paulo Nobre defende a permanência do técnico no Verdão desde que assumiu o cargo no dia 21 de janeiro

Agência Estado
07/03/2013 às 19:01.
Atualizado em 26/04/2022 às 01:40

Alvo de críticas no Palmeiras, Gilson Kleina foi poupado pelo presidente Paulo Nobre nesta quinta-feira (07/03). O dirigente garantiu a permanência do treinador no cargo, mesmo depois da dolorosa derrota para o Tigre, na noite de quarta-feira (06/03), mas indicou que poderá mudar de ideia na sequência do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores.

"Gilson Kleina não será avaliado pelo que aconteceu ontem [quarta] e nem pelo o que irá acontecer no domingo (10/03)", afirmou o dirigente, referindo-se ao clássico com o São Paulo, domingo, no Morumbi. "Depois vai ser feita uma avaliação do trabalho dele no geral e, se a gente achar que devemos, podemos trocar".

Nobre defende a permanência de Kleina no Palmeiras desde que assumiu a presidência no dia 21 de janeiro. No entanto, membros da diretoria cogitam trocar o comando técnico do time nos bastidores. Eles acreditam que Kleina não tem a experiência suficiente para liderar o Palmeiras, principalmente em grandes competições.

O presidente não defendeu apenas Kleina nesta quinta. Ele também demonstrou apoio a Valdivia, um dos principais alvos das críticas da torcida. Nesta quinta, o meia escapou da fúria de alguns palmeirenses que agrediram jogadores quando a delegação embarcava em Buenos Aires rumo a São Paulo.

"Conversei com o Valdivia agora. Quando ele comete atos de indisciplina tem de ser punido, mas quando tem comportamento profissional, como está acontecendo neste ano, com atitudes exemplares e motivação, ele tem de ser elogiado. Ele tem 100% do nosso apoio", garantiu Nobre.

Com duas derrotas seguidas na Libertadores, o Palmeiras se encontra em situação difícil no Grupo 2. Na terceira colocação, soma apenas três pontos e está a quatro do líder Libertad, faltando três rodadas para o fim da fase de grupos.

PEDIDO DE AJUDA

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, revelou nesta quinta que irá recorrer às autoridades das três esferas de governo para tentar acabar com a violência no futebol. O dirigente terá um encontro com o prefeito Fernando Haddad nos próximos dias e vai aproveitar para pedir o apoio do governador Geraldo Alckmin e da presidente Dilma Rousseff.

Apesar de os atos de violência da torcida contra os jogadores, mais cedo, no aeroporto de Buenos Aires, estarem diretamente ligados à principal organizada do clube, Nobre explicou que não quer o fim das organizadas.

"Não sou contra as organizadas porque elas tem muitas coisas positivas. Isto que aconteceu é coisa de meia dúzia de bandidos e que estes bandidos têm de ser expurgados. A presença deles acaba afastando os torcedores comuns", disse Nobre. "Não cabe ao Palmeiras ir ao Ministério Público pedir a extinção da torcida. Cabe ao órgão tratar sobre o assunto."

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