O trato com o bigode é de longe, feito semanas antes das minhas férias. E, tão logo voltei ao batente, passei a mão no telefone para agendar (agora de forma oficial) uma visita ao botequim e restaurante que tem o nome e a cara de seu proprietário. Porque não havia lugar melhor para retomar a coluna, faminto por novidades que estou, do que o Bar do Bigode.
Não que a casa sofra com ausência de popularidade. Pelo contrário. O entra e sai da freguesia, sobretudo na hora do almoço, comprova o sucesso consolidado durante 23 anos. Mérito, principalmente, do Bigode, que refuta maus bebedores, não vira a madrugada aberto e quase nunca arreda o pé do estabelecimento, o que faz as coisas funcionarem sem imprevistos ou desacordos.
Mas o Bigode também é um cara que adora de comer bem e, mais ainda, que os clientes se satisfaçam com o que sai da cozinha. No cardápio semanal revezam-se delícias como feijoada (quarta e sábado), rabada (de quinta a domingo) e todos aqueles pratos feitos que já conhecemos e amamos. Aos finais de semana, a mesa fica mais farta com a presença de joelho assado, costelão, frango e cupim, cortes que saciam o almoço de gente da cidade toda.
Já deu pra notar que no Bar do Bigode se come muito bem e à vontade, mas faltava alguma coisa para justificar o “bar” antes do “Bigode”. E você, leitor, deve ter notado que o torresmo aí da foto, que já bateu a casa dos 50 quilos vendidos diariamente só na estufa, é o rei do pedaço. E que pedaço.
BAR DO BIGODE
R. Piracaia, 112, Jardim do Trevo, f. 3272-0745
Aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h; sábados e domingos, das 7h às 18h30.
BAR DO BIGODE
R. Piracaia, 112, Jardim do Trevo, f. 3272-0745.
Aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h; sábados e domingos, das 7h às 18h30.
