ECONOMIA

População desocupada sobe 44,9% em junho ante junho/2014

É o que revela a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE; são 522 mil pessoas a mais na fila por uma vaga

Agência Estado
23/07/2015 às 09:53.
Atualizado em 28/04/2022 às 17:20
Fila para dar entrada no seguro-desemprego, no Poupatempo da região central; percentual de desempregados chegou a 6,7% em maio (Camila Moreira/ AAN)

Fila para dar entrada no seguro-desemprego, no Poupatempo da região central; percentual de desempregados chegou a 6,7% em maio (Camila Moreira/ AAN)

O mercado de trabalho nas seis principais regiões metropolitanas do País demitiu em um ano até junho, e o resultado foi um número ainda maior de pessoas buscando emprego no período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira (24) a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) referente ao mês passado. Só a população desocupada cresceu 44,9% em relação a junho do ano passado, uma diferença de 522 mil pessoas a mais na fila por uma vaga. A taxa de desemprego de 6,9% do País em junho deste ano é a maior para o mês desde 2010, quando ficou em 7,0%.A procura por trabalho cresceu em parte devido aos "reforços" trazidos por um contingente de 298 mil pessoas que foram demitidas em um ano. Com isso, a população ocupada diminuiu 1,3% na comparação com junho do ano passado, segundo o IBGE. Inativos Nesse horizonte, a população economicamente ativa (que trabalha ou busca emprego) cresceu 0,9%, o que significa um contingente de 224 mil pessoas a mais nesta condição. Por outro lado, também aumentou o número de inativos em 194 mil, o que representa avanço de 1,0% em relação a junho do ano passado.Na comparação mensal, o quadro é semelhante. Enquanto 27 mil pessoas perderam o emprego em junho ante maio (o que provocou queda de 0,1% na população ocupada no período), 53 mil pessoas engrossaram a fila do desemprego. Com isso, a população desocupada avançou 3,3% em no mês passado em relação a maio.A população economicamente ativa, por sua vez, avançou 0,1% no confronto mensal, o que significa 27 mil pessoas a mais atuando ativamente no mercado de trabalho, enquanto o contingente de inativos ficou 0,2% maior em relação a maio (um adicional de 38 mil pessoas).

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