Após confusão entre torcedores e policiais em Joinville, clube foi punido com dois jogos de portões fechados
Para tentar amenizar a punição que recebeu no fim do ano passado, e que força a Macaca a jogar duas partidas com os portões fechados, diretoria da Ponte Preta se inspirou no exemplo do Fenerbahce, da Turquia, pedirá ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que permita a entrada de apenas mulheres e crianças nas partidas em que deverá cumprir a punição, contra São Paulo e Chapecoense, na segunda e quarta rodadas respectivamente. Já o Joinville recebeu a punição de jogar apenas uma partida sem seus torcedores no estádio. A Ponte Preta recebeu esta punição após a confusão que seus torcedores se envolveram na partida contra o Joinville, quando ao serem provocados pelo locutor da equipe adversária, entraram em confronto com a Polícia Militar. Segundo o advogado Giuliano Guerreiro, diretor jurídico da Ponte Preta, a ideia surgiu a partir de um grupo de torcedores da Macaca que movimentaram as redes sociais com o pedido de liberação parcial dos torcedores. "É uma boa ideia que surgiu de alguns torcedores e estava movimentando as redes sociais pela torcida pontepretana. Trata-se de uma ação embasada em um antecedente criado pelo Fenerbahce, da Turquia, que foi punido da mesma forma que a Ponte, ou seja, a jogar em seu estádio com os portões fechados. O clube e a Federação Turca decidiram abrir os portões apenas para mulheres e crianças, no intuito de promover a paz nos estádios" disse Guerreiro em post oficial no site da Macaca. A ideia foi aderida por toda a diretoria alvinegra. O vice-presidente da Ponte Preta, Giovanni Dimarzio, afirmou através do site da Macaca que torce para que o STJD aceite a solicitação e permita que a torcida feminina assista ao jogo no Majestoso. "Trata-se de uma ideia sensacional vinda de alguns torcedores e a Ponte abraçou a causa e tem total interesse em viabilizar. No que depender da instituição, não mediremos esforços para isso", finalizou. A solicitação será encaminhada ao órgão de Justiça desportiva na tarde desta-sexta-feira (6). Se for aceita, a proposta será pioneira em território brasileiro e pode ser opção para outras equipes que venham a ser punidas com a exclusão de sua torcida de seus jogos.