Atuando no esquema 4-3-2-1, o técnico Gilson Kleina espera suprir a ausência de Renato Cajá e Nino Paraíba, que não conseguiram se recuperar de contusões
Última atividade antes do jogo de ida pela semifinal do Campeonato Paulista foi aberta aos torcedores no Moisés Lucarelli, ontem de manhã (Carlos Sousa Ramos/AAN)
Com o sonho de superar o poderoso e favorito Palmeiras para poder jogar mais uma decisão do Campeonato Paulista, a Ponte Preta promete repetir a estratégia que deu certo contra o Santos, neste domingo, às 16h, no Estádio Moisés Lucarelli. Atuando no esquema 4-3-2-1, o técnico Gilson Kleina espera suprir a ausência de Renato Cajá e Nino Paraíba, que não conseguiram se recuperar de contusões, para conseguir alguma vantagem no jogo da volta. A defesa terá dois laterais defensivos — Jeferson e Reynaldo —, além dos zagueiros Marllon e Yago e o goleiro Aranha. O meio-campo, que poderá contar com a volta de Fernando Bob, liberado depois da suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo, terá ainda Elton e fica a dúvida entre Jádson e Wendel. Ambos, têm características parecidas, o que diferencia um do outro é a experiência. “Nós treinamos como vínhamos jogando. Usamos o Wendel, que é um jogador experiente, mas o Jádson vem fazendo até duas funções, posicionando e fazendo a cobertura com retomada intensa. Trabalhamos com outras maneiras”, esquiva-se Kleina. O treinador disse depois do treino aberto para a torcida, que ainda não desistiu de Cajá e Nino. “Vamos aguardar. Eles estão em tratamento e vão para a relação (dos convocados), mas sabemos que, se não tiverem condições, outros dois terão de entrar. É inegável que são jogadores fundamentais”, comentou. Apesar da aparente confiança, o comandante ressalta a força do elenco como ponto positivo da Macaca. “O importante é que a equipe seja forte coletivamente e esteja com a cabeça focada para atingir o objetivo no mata-mata”, afirmou, ressaltando que o ataque segue com os rápidos Clayson, pela direita, Lucca, atuando pelo lado esquerdo, e o artilheiro Pottker como atacante de referência. Para o treinador da Ponte, a primeira partida pode ampliar o sentimento de confiança para o jogo da volta, sábado, no Allianz Parque, em São Paulo. “Nós temos que vencer este jogo para termos alguma vantagem no segundo. Temos que buscar fazer exatamente como fizemos contra o Santos”, ressalta Kleina. Na primeira partida das quartas de final, a Ponte venceu em casa por 1 a 0. Como visitante, perdeu pelo mesmo placar, mas acabou ficando com a vaga depois de cinco cobranças perfeitas nos pênaltis: 5 a 4. “O primeiro jogo é muito importante. Classificamos contra o Santos porque fomos competentes aqui. Agora, mais uma vez passei para eles que precisamos ter muita concentração e ser novamente competentes”, finaliza Kleina.